João
Paulo Gomes Pereira, 42 anos, pai de Marcelo, diz que 12 anos atrás foi a
passeio aos EUA, onde tinha parentes residentes. Ele e a esposa conseguiram
vistos de estudantes.
Passado
o tempo de validade do visto, resolveram ficar, mesmo clandestinos. A mulher
engravidou, João parou os estudos e foi trabalhar. Hoje ele é faxineiro, e o
casal tem outros dois filhos, de 7 e 9 anos, nascidos nos EUA.
Quando
Marcelo foi abordado, os agentes do ICE estavam, na verdade, atrás do pai dele.
O carro que dirigia está no nome de João Paulo, acusado, além de imigrante
ilegal, ter várias infrações por excesso de velocidade. Ele nega ter multas de
trânsito.
Marcelo
cursa o ensino médio na Milford High School. Sua prisão revoltou os moradores
de Milford, que fizeram manifestação no domingo (1).
A
governadora de Massachussets Maura Healey, do Partido Democrata, exigiu
explicações do governo Trump.
Marcelo
está em uma cela na localidade de Burlington. Seus pais contrataram advogado,
que já pediu a soltura do jovem.
Apesar
de não ter título de eleitor naquele país, João Paulo fez campanha para Trump.
Apoiou o plano dele de fazer deportações em massa de imigrantes. Só não contava
que na mira de Donald estavam não apenas criminosos, mas toda pessoa com algum
problema de documentação.
Desde
sábado, João e a mulher estão trancados em casa, com medo de serem presos.
Nunca devemos confiar em pessoas e países de direita, são egoístas e desumanos por natureza, somente visam o lucro acima da vida de qualquer um.
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