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Fotos: SindTaboão - 05.jun.25 |
David da Silva
No
primeiro dia de paralisação por uma pauta com sete reivindicações, os
funcionários da Prefeitura de Taboão da Serra obtiveram a garantia de que nenhum
deles irá ganhar menos de um salário mínimo nacional, como acontece atualmente
com cerca de 1.200 servidores em vários cargos. A greve continua, informa Anderson Luis Pereira,
presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais (SindTaboão).
A
5ª-feira (5) começou com cerca de 500 servidores saindo em marcha da sede do
seu sindicato até o gabinete do prefeito. Daniel Bogalho descartou atender solicitações
relevantes dos servidores como aumento do vale alimentação, gratificações e
horas extras, alegando limitações no orçamento. “Este ano é impossível”, disse.
O
projeto para equiparação do salário base da prefeitura com o mínimo nacional já
está em estudo na TaboãoPrev e na Câmara
Municipal, diz o prefeito. A previsão é de que seja aprovada antes do recesso
parlamentar, e vigore a partir de agosto. “Houve avanço. Vamos acompanhar [o andamento da
proposta]. Nossa luta não termina aqui, só está começando”, afirma o presidente
do SindTaboão.
A
decisão de manter a mobilização foi tomada em assembleia na porta da prefeitura,
após reunião com o governo municipal.
Às
7h30 desta 6ª-feira (6), o comando de greve se reúne para organizar a
continuação da greve. Os dias parados não serão descontados, conforme ficou
acertado na audiência dos grevistas com o prefeito.
Batalha longa
O
SindTaboão busca o diálogo com a gestão Daniel desde 15.jan.2025, quando foi
enviado a ele o ofício nº 02/2025 apontando as necessidades da categoria. A
direção sindical se reuniu com o secretário de Governo na noite de 20 de
janeiro. Ontem, foi a primeira vez que a comissão de funcionários foi recebida oficialmente no
gabinete do prefeito.
O
estágio paredista do movimento só foi atingido após as tentativas anteriores de
negociação ficarem sem respostas.
Em
05.mai.2025, foi feita a reunião de alinhamento do SindTaboão, e o Executivo foi
comunicado. A assembleia realizada no dia 23 de maio colocou os trabalhadores
em “estado de greve”. A paralisação definitiva foi votada no dia 30.
As dificuldades por que passam os servidores municipais não são novidade para o prefeito atual. Ele teve contato direto com elas nos 1.095 dias em que foi secretário de Manutenção na Prefeitura de Taboão, no período de 01.jun.2017 a 05.jun.2020.
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Equiparação do salário-base ao salário mínimo nacional
para todos os servidores
· Dissídio de 7,5%
·
Pagamento de gratificações que foram suspensas
por decreto
·
Aumento do vale-alimentação de R$ 305 para R$
1.000
·
Ampliação do vale-transporte para servidores que
utilizam mais de duas conduções ou residem fora da cidade
·
Mudança da data-base do reajuste dos professores
para janeiro
·
Abono dos dias de paralisação
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Tenso: Daniel na audiência com os servidores |
Galeria de fotos no Facebook (perfil David da Silva)
Muita gratidão e eterno respeito ao pessoal do sindicato e aos servidores que participaram e estão se sacrificando pelo bem da maioria, para pelo menos tentar minimizar as décadas de injustiça, é triste pensar que muitos enriqueceram a custa de sangue, suor e lágrimas de muitos funcionários desta Prefeitura, não sei como essas pessoas, conseguem dormir bem a noite, só pode ser a base de remédios, pois qualquer ser humano normal, o seu sentimento de culpa não o deixaria dormir em paz.
ResponderExcluirFala que a prefeitura não tem dinheiro, mas vi matéria nesse site dizendo que a prefeitura está contratando centenas de livres nomeados, paga altos salários para secretário, secretários adjuntos e assessores executivos e gastos de milhões com empresa de sonorização de Embu das Artes
ResponderExcluirPrefeito movido à toque só trabalha quando acontece o pior
ResponderExcluirGrande maioria dos servidores concursados recebendo salário menor do que o salário mínimo. Vergonha desses bandidos políticos.
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