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Trecho do relatório de julho |
O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo
(TCE-SP) publicou, no último dia 6 de setembro, mais um Relatório de Alerta à
Prefeitura de Taboão da Serra sobre os recursos aplicados na Educação. O alerta
é referente ao mês de julho. Pela quinta vez neste ano, a gestão do prefeito
Daniel Bogalho deixou de destinar ao Ensino os 25% exigidos pela Constituição
Federal.
Segundo
o artigo 212 da Constituição, as prefeituras devem destinar “vinte e cinco por
cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente
de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino”.
O
relatório do conselheiro Dimas Ramalho aponta que, em julho, “com base na
Despesa Liquidada, o Município apresenta percentual de aplicação desfavorável”
na rede das escolas municipais.
Em
janeiro, fevereiro, maio e junho o TCE-SP também emitiu Relatórios de Alerta
sobre a “aplicação desfavorável de Recursos Próprios em Ensino com base na
Despesa Liquidada” por parte da Prefeitura de Taboão.
Equilíbrio nas contas
No
relatório de junho, o TCE-SP alertou que, naquele mês, o município superou o
limite de 95% na relação entre despesa e receita. Na ocasião, a receita
corrente arrecadada estava em R$ 1.139.409.118,87, e a despesa corrente
liquidada havia consumido 96,22% (R$ 1.096.341.900,11).
Quando
isto acontece, os prefeitos são instruídos a aplicar “mecanismo de ajuste
fiscal de vedação” com cortes ou contenções de despesas.
Sem hora extra
Na
última 3ª-feira (2), o secretário municipal de Segurança Pública Luis Peniche
baixou portaria suspendendo temporariamente as horas extras para os
funcionários daquela pasta, “em razão da indisponibilidade orçamentária”.
Enquanto isso, gratificações estranhas e horas extras nunca realizadas estão sendo pagas nos salários de vários servidores públicos da saúde.
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