Tive
a honra de não apenas conhecer o Waldemar Gonçalves. Fui seu parceiro. O velho amigo, repórter pioneiro da região sudoeste da Grande São Paulo faleceu no último dia 27 aos 85 anos.
Em
1985, colaborei com ele na fundação de uma entidade para unificar as sociedades
amigos dos bairros de Taboão da Serra.
Tempos
depois, tive um programa de rádio com Waldemar, onde ele fazia o bloco “Pelas
Ruas da Cidade”, explicando as origem dos nomes dos bairros e das ruas do nosso
município.
Pelos
anos 1988/89, quando ele editava o jornal dos funcionários da Prefeitura, fui
seu colaborador. Depois, ele me encarregou de editar o jornal.
Tive
a felicidade de render muitas homenagens ao meu amigão. Lhe dei a s flores em
vida. Quando ele lançou no ano 2000 seu segundo livro, Taboão da Serra na
Virada do Milênio, armei uma presepada.
Foto: David da Silva - janeiro/2002 |
Disse que queria uma foto sua ao lado da lendária
impressora, para oferecê-la a algum comprador de relíquias. Bati a foto, encomendei
uma poesia ao Marco Pezão, e o artista plástico Brói montou um pôster-poema que
entregamos emoldurado na noite de autógrafos. Waldemar fez que ia me abraçar e
disse baixinho na minha orelha: “Seu filho da puta! Da próxima vez que você me
fizer chorar em público, vou me lembrar do tempo em que eu lutava boxe”.
Waldemar e sua esposa dona Antonia - Foto: Eduardo Toledo - 01.fev.2002 |
Quando Waldemar chegou aos 80
anos, encomendei ao artista plástico Anderson Siqueira um alto relêvo em
mármore com o rosto do velho amigo.
Na noite em que Waldemar
recebeu uma medalha da Câmara de Vereadores, tive o prazer de ser seu motorista
particular.
2 comentários:
É isso aí! Aos insígnes ficantes, Waldemar Gonçalves deixa um legado invejável. Noves fora, foi o pioneiro a abrir as picadas, bater trilhas e alargar caminhos para que se viesse a constituir uma chamada "imprensa regional" . Antonio
Domingo,8 de julho, às 10h45 recebo do amigo Donizete José Barbosa, o Bodão (ex-proprietário do boteco cultural O Garajão) o e-mail:
Parabéns pelo blog, já não era sem tempo. Tanto talento e conhecimento ficar escondido seria injusto para com os famintos por saber.
Fico feliz em compartilhar de sua amizade e de ter participado da homenagem ao mestre Waldemar, a missão dele foi cumprida e o exemplo foi deixado.
Vamos em frente que os ponteiros do relógio não param.
Um abraço,
Bodão
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