E já que falamos em crise aérea... A diretora Denise Abreu, da Anac, vai levar mais um capote nas próximas horas. O ministro Nelson Jobim, da Defesa, vai abrir processo administrativo contra ela, por ter entregue o documento IS-RBHA 121-189 que induziu a desembargadora Cecília Marcondes a suspender a interdição anunciada do aeroporto de Congonhas. No documento, a Anac garantia que os aviões estavam obrigados a pousar com reverso em potência total naquela pista.
A doutora engoliu a historinha de Denise, e revogou a decisão.
Se a Anac tivesse mesmo cumprido o seu papel, o avião da TAM não estaria autorizado a pousar ali. E ainda dizem que o governo federal não tem as mãos sujas deste sangue.
Acostumada aos bastidores do PT, Denise (dando uma baforada monstro em foto de Dida Sampaio/Agência Estado) foi, de uma hora para a outra, lançada no olho do furacão. Ela é gente do grupo de José Dirceu, que a indicou para a Anac. E o presidente Lula assinou com a tinta da sua caneta temerária a nomeação da fatídica Denise Maria de Abreu para um cargo com mandato mais longo (e letal) que um presidente da República.
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