Piscinão é rápido, barato e rende votos a curto prazo, como a obra iniciada neste mês na antiga área da Sharp.
Foto: Sandra Pereira - www.otaboanense.com.br
Já começaram as escavações para mais um “piscinão” no entorno de Taboão da Serra. Desta vez, a cratera será na área onde havia a fábrica da Sharp, na estrada do Campo Limpo.
Com este, Taboão ficará rodeado por quatro “piscinões” (um no Jd Leme - limite com Embu; outro no Jd Silvio Sampaio; um terceiro na saída da cidade com a av. Francisco Morato, e mais este que está em fase de esburacação).
Já repararam que quando vêm chegando as eleições, as máquinas escavadeiras começam a roer terra por todo lado?
O “piscinão” – armação malufista copiada de europeus – é obra barata, de grande visibilidade e impacto a curto prazo perante o eleitorado.
Com o passar do tempo, a população vai vendo que “piscinão” não segura chuva brava – é só ver o que aconteceu no Largo do Taboão quando caiu a última tromba dágua. E não adianta o papo de dizer que com maior número de “piscinões” as enchentes serão enxugadas da região metropolitana. Até onde vai isto? Até a Grande Sampa ficar com a cara da Lua? Fale em macrodrenagem, restabelecimento das várzeas, e vais ver prefeitos fugindo de você como se fosses arauto do Satanás.
E o pior: o morador passa a ser vizinho de uma imensa cavidade concentradora de lixo e distribuidora de insuportável fedentina. Vira foco de insetos. O “piscinão” converte-se, em breve tempo, em penicão.
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