O ano de 2008 já está com tudo em cima, e promete muita traquinagem por aí. A Ásia está com seus intestinos retorcidos, com a crise do Paquistão. A Turquia em crise de identidade (sou européia? sou asiática? que catso sou?) cofia o bigode a fim de mandar bala nos curdos amalocados no Irã. A África não dá um tempo com suas guerras fraticidas, golpes de estado e o escambau – vide o Quênia. A velha e boa (pra eles, lógico!) América do Norte está de olho em quem vai ter o botão vermelho ao alcance de sua mão, na nação mais poderosa do planeta. Os gringos irão de dona Clinton ou vão baratinar no papo e na idéia de mister Obama?
E minha para sempre Taboão da Serra já espicha os olhos para a esquina, de onde virão os cavaleiros do apocalipse na batalha eleitoral que se aproxima. Vai ser uma maravilha de abrição de fossas, acusações mútuas, facada no olho, bofetão na cara, jornais-vudús por debaixo das portas, e tudo o mais que faz a delícia de uma arrenhida e sórdida campanha municipal.
Que venha o abismo!!!
É um óleo sobre tela – medida original 176cm x 200cm – da pintora sérvia Biljana Djurdjevic (foto).
Nas suas pinturas, Biljana Djurdjevic explora as ramificações da violência e raiva na cultura contemporânea, nas mais extremas formas possíveis.
Em perfeita aderência à tradição de seu país de origem, Biljana Djurdjevic relaciona os mitos do nosso tempo usando a linguagem do manifesto dos socialistas e da propaganda.
A bela e belicosa Biljana nasceu em 1973 na cidade de Belgrado, então capital da extinta Iugoslávia.
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