A Polícia Federal esteve hoje no Jd Santo Onofre, em Taboão da Serra, para prender mais um integrante do assalto à transportadora de valores Protege, ocorrido em 11 de setembro passado. O crime rendeu R$ 15 milhões para o bando.
O bandido conhecido pelo vulgo de Edinho (a Federal só informa suas iniciais E.B.S.) portava documentos falsos no momento da prisão, mas não teve peito de reagir. Edinho tem várias passagens pela polícia, e estava foragido do cadeião de Pacaembu.
Antes de Edinho, já haviam sido presos os ladrões Du (iniciais E.D.S) e Pereira (A.J.D.J.P.). Outra prisão importante foi a de Inaldo Henrique do Nascimento, vulgo Baiano Dedinho, líder da quadrilha, preso em Santos. A “casa caiu” para Baiano Dedinho porque ele quis botar ordem no bairro onde morava, em Mongaguá. Os ladrões que ele queria impedir de roubar no seu pedaço o feriram a tiros; ele foi preso quando buscava socorro médico. O quadrilheiro também comandou o assalto ao Banco Itaú, em fevereiro de 2007, onde a menina Priscila Aprígio foi baleada e está tetraplégica.
Coisa de cinema
O assalto à transportadora de valores Protege teve lances cinematográficos. O bando rendeu os vigias de uma marmoaria vizinha à transportadora. Levaram cerca de 4 horas para montar uma bateria de explosivos, com dinamite e gel de uso exclusivo do Exército. Neste meio tempo, beberam várias garrafas de refrigerantes e cervejas.
O impacto da explosão derrubou parte do teto da marmoraria e abriu um buraco na parede que levou os ladrões à tesouraria da Protege, onde renderam 5 funcionários, e saíram tranqüilos com os R$ 15 milhões nos malotes...
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