sábado, 13 de dezembro de 2008

"Tá chegando a hora..."

Cresce a cada dia o número de prefeitos pelo Brasil afora que, mesmo vitoriosos nas urnas, não serão diplomados pela Justiça Eleitoral. Enquanto isto, advogados dos bandos políticos estão garantindo um natalzão pra lá de recheado, pois a indústria de liminares está a pleno vapor.

Em Juvenília, a 771 quilômetros ao norte de Belo Horizonte, na divisa com a Bahia, o prefeito eleito Antonio Marinho não receberá seu diploma na cerimônia marcada para 17 de dezembro. O juiz Flávio Branquinho da Costa Dias, da Comarca de Montalvânia – à qual Juvenília é ligada – determinou que o segundo colocado na eleição, Joaquim Gonçalves (PSDB) tome posse em 1º de janeiro.

Em Manaus, a situação está numa quizumba dos diabos. O prefeito eleito Amazonino Mendes disputou a eleição com seu registro de candidatura cassado, mas beneficiado por efeito suspensivo. Uma situação exatamente idêntica à do prefeito reeleito de Taboão da Serra Evilásio Farias. Para obter seu diploma em 17 de dezembro, Amazonino Mendes teve de conseguir uma liminar com a desembargadora Graça Figueiredo, do TRE-AM. Mas a própria desembargadora afirma que “a liminar não garante a diplomação de Amazonino e seu vice”.

No Mato Grosso a balbúrdia judiciária-eleitoral também está de lascar. O prefeito reeleito Faustino Dias Neto, da cidade de Santo Antônio do Leverger, também disputou nas mesmas condições de Evilásio: com o efeito suspensivo debaixo do sovaco. E estava confiante na diplomação. Mas o juiz Renato César Vianna Gomes, da Justiça Eleitoral mato-grossense, negou a liminar solicitada por Faustino. Agora, quem receberá o diploma será o presidente da Câmara Municipal, ou a segunda colocada na eleição de 5 de outubro.

2 comentários:

Anônimo disse...

Oi Davi, sou um fã do seu blog e hoje resolvi te fazer uma pergunta. O prefeito foi cassado sim ou não ? os jornais da cidade não dizem nada ? ele irá assumir a prefeitura em janeiro ?
Fico no aguardo e parabens pelo blog

David da Silva disse...

João, o registro de candidato permanece cassado. O Tribunal Regional Eleitoral ainda não deu o veredito final.
Tudo pode acontecer.