sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Imaginário

Por Aloísio Nogueira Alves

Bramia o vento, fria era a noite, e eu
Abraçava a solidão qual fosse um manto
Revivendo velhos hábitos de quem viveu

E assim, nos tragos simbólicos do bar, pranto

Longe da realidade vivida, sigo
Agora as diretrizes impostas pelo coração.
Na ausência da boemia antes, agora o castigo
Como uma união de anos vividos, a separação.
Hoje encontrei este recanto imaginário
Esquivo-me ante os copos, garrafas e confusão
São grandes as lembranças de não cumprir horário

Transformações entre passado e presente
Alteraram demais meu comportamento
Bem longe e isolado em um apartamento
Ora quando saio procuro este ambiente
Ainda que imaginário, fico muito contente
Onde escuto o vento, e enxugo o pranto

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