Para Ary Marcos Pero Gonçalves da Motta
Neste setembro que se inicia, completam-se 252 anos do primeiro baile de travestis registrado no Brasil. Registrado não pelos historiadores chapa-branca, mas pelos que se dedicam ao “lado B” da nossa História. E, neste caso específico, é “lado B”, mesmo!
Corria o mês de setembro de 1757. O almirante francês Conde D’Aché aportou na Baía da Guanabara com sua esquadra de oito navios. O governador da Capitania do Rio de Janeiro era o português Gomes Freire de Andrade, o Conde de Bobadilha. O portuga ofereceu um jantar aos marinheiros. Os franceses pediram que, ao invés da janta, lhes fosse oferecido outro tipo de comida. “O senhor entende... tantos meses no mar sem mulher...”
Combinaram um baile onde os marujos da França poderiam conhecer biblicamente as beldades cariocas.
Na noite e hora combinadas, lá foram os franceses rijos e afoitos pra balada. O local foi onde hoje é a Praça XV de Novembro, no centro do Rio. O salão estava bonito, bem decorado, a orquestra animadaça, mas...
Com o olho clínico de velhos lobos do mar, os franceses acharam aquelas moças meio esquisitas... Bronquearam com o conde português. O luso não se fez de rogado: “Sabes como é, ó pá? Aqui no Rio as mulheres só saem de casa pra ir à missa ou às compras. E sempre acompanhadas de seus maridos ou pais ou irmãos. Quando os homens de cá souberam do baile ofertado aos franceses, trancaram a sete chaves todas as fêmeas da cidade!!!”
A saída encontrada pelo governador foi convocar à força jovens grumetes (aprendizes de marinheiro) para se vestirem de damas e acalmar os mastros da marujada visitante.
Talvez seja por este apimentado antecedente que a A Mui Leal e Heróica Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro quer ser a queridinha de todos os gays do planeta Terra...
Corria o mês de setembro de 1757. O almirante francês Conde D’Aché aportou na Baía da Guanabara com sua esquadra de oito navios. O governador da Capitania do Rio de Janeiro era o português Gomes Freire de Andrade, o Conde de Bobadilha. O portuga ofereceu um jantar aos marinheiros. Os franceses pediram que, ao invés da janta, lhes fosse oferecido outro tipo de comida. “O senhor entende... tantos meses no mar sem mulher...”
Combinaram um baile onde os marujos da França poderiam conhecer biblicamente as beldades cariocas.
Na noite e hora combinadas, lá foram os franceses rijos e afoitos pra balada. O local foi onde hoje é a Praça XV de Novembro, no centro do Rio. O salão estava bonito, bem decorado, a orquestra animadaça, mas...
Com o olho clínico de velhos lobos do mar, os franceses acharam aquelas moças meio esquisitas... Bronquearam com o conde português. O luso não se fez de rogado: “Sabes como é, ó pá? Aqui no Rio as mulheres só saem de casa pra ir à missa ou às compras. E sempre acompanhadas de seus maridos ou pais ou irmãos. Quando os homens de cá souberam do baile ofertado aos franceses, trancaram a sete chaves todas as fêmeas da cidade!!!”
A saída encontrada pelo governador foi convocar à força jovens grumetes (aprendizes de marinheiro) para se vestirem de damas e acalmar os mastros da marujada visitante.
Talvez seja por este apimentado antecedente que a A Mui Leal e Heróica Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro quer ser a queridinha de todos os gays do planeta Terra...
3 comentários:
Sempre achei que isso era coisa de carioca mesmo.
M.A
Rapaz... vê só o vespeiro que a gente tá mexendo!
Recife (capital dos pernambucanos cabra-machos) também já criou um selinho de "cidade amiga dos gays". São Paulo (sua terra natal)tem a maior parada de xibungos da América Latina.
Conclusão: sei lá...
Putz, sendo assim to lascado!!!
Se até na cidade natal de meus antepassados ja ta assim lacou de vez!!!
O que dirá Meu pai dessa noticia??
Abraços
M.A
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