sexta-feira, 8 de julho de 2011

Como se fosse escrita hoje...

Ainda consternado pela partida de Billy Blanco, compartilho com vocês uma composição dele, feita quando tinha eu meus dois anos de idade.
Pior é que a letra continua atualíssima
(pior, é claro, pra quem não se sintoniza com a vida)
Salve, Billy Blanco!!!
A banca do distinto (Billy Blanco – 1959) Canta: Elis Regina
Gravação de 1976

Não fala com pobre,
não dá mão a preto,
não carrega embrulho...
Pra que tanta pose, doutor?
Pra que esse orgulho?

A bruxa que é cega esbarra na gente,
e a vida estanca.
O enfarte lhe pega, doutor!
E acaba essa banca...

A vaidade é assim:
põe o bobo no alto
e retira a escada.
Mas, fica por perto esperando sentada.
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão...
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do côco
Afinal, todo mundo é igual
Quando a vida termina
Com terra por cima
e na horizontal...

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