sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Proibir sacolas plásticas sacrifica famílias de baixa renda, diz bióloga

Comunidade CSU/Pq Pinheiros - Divulgação
Comunidade do CSU/Pq Pinheiros, em Taboão da Serra, é tema de vídeo sobre uso e destinação das embalagens

A distribuição de sacolas plásticas vem sendo proibida em várias cidades do Brasil. Na capital de São Paulo, a proibição começa em 1º de janeiro de 2012.
O uso das “sacolinhas” se disseminou a partir da década de 1970. Tornou-se um meio popular para transporte de alimentos. É também largamente utilizado como suporte para propaganda. Já no fim da sua “vida útil”, a popular sacolinha conduz o lixo doméstico.
Aí é onde começa o problema. Um saco plástico demora em torno de 100 anos para se decompor. Se for embalagem de plástico biodegradável, a decomposição demora apenas cerca de dois meses.
Esta é a proposta da bióloga Barbara Fechter. “Proibir simplesmente a distribuição das sacolinhas, significa gerar gastos para o consumidor mais humilde, que vai ter de comprar embalagens pra levar as mercadorias para casa. E outro gasto será com a compra de sacos plásticos para acondicionar o lixo domiciliar”, sustenta a bióloga. Ela defende que o comércio continue distribuindo sacolinhas para seus fregueses. Mas que o material atual seja substituído pelo plástico biodegradável.
O vídeo realizado com moradores da comunidade CSU/Parque Pinheiros, em Taboão da Serra, mostra o que a população de baixa renda pensa sobre o assunto.
Bárbara Cristina Fechter, bióloga especialista em gestão de resíduos sólidos e saúde pública. Atuou na área da limpeza urbana em Taboão da Serra. Com a empresa Sempre Vivos Gestão Ambiental, implantou o Plano de Coleta de Resíduos Domiciliares e Mobilização Social no município de Marabá, no Pará, em parceria com a prefeitura local e a Fundação Vale.

5 comentários:

Anônimo disse...

Oh Sr. Jornalista até que fim um tema fora do foco político dos últimos dias. Parabéns pela iniciativa. A Barbara é uma profissional de alto gabarito que pouco foi utilizada nesta administração, como outros exemplos como os meninos da comunicação Broi e Rafael. Infelizmente... Forte abraço Sr. David

Anônimo disse...

bom é uma questao de conciencia...ta ok tirar as sacolas vai ajudar vai e porque nao tirar as bitucas de cigarros,as garrafas pet, os cicletes e outra muitas coisas tambem nao é verdade...
o que vale é limpeza publica aki só tem nas principais avenidas isto é se tiver, reeducar o povo em colocar o lixo proximo da passagem do caminhao de lixo...podemos agir de outro modo...

Anônimo disse...

Já foram ver os carros dos moradores nessas regioes carentes?

Vamos na contra-mão então do desenvolvimento sustetávél?

Acho que falta educação isso sim,povo do Taboão nessas áreas mais afastadas do centro tem o péssimo hábito de jogar lixo, entulho e móveis na rua.

A desculpa para jogar entulho e móveis na rua é que não tem dinheiro para paghar caçamba.

Ora, tem dinehiro para a reforma de casa, comprar móveis novos e nao tem dinehiro para caçamba?

Sacola de mercado virou intem de primeira necessidade?
As empresas que fabricam sacolas é que não gostam que o povo se informe tbm.

Anônimo disse...

Alguns comentarios super bons outros tantos preconceituosos e é isso...enquanto ums perdem tempo falando mal das regiõesmais populares os filhos dos mesmo vivem aqui nessas memas regiões comprando cocaina

Anônimo disse...

Lembro-me que a Barbara tinha propostas boas na época, mas, esbarrou nos esquemas de desvios e falcatruas que haviam nesta gestão e teve que cair fora rapidinho para não se sujar de lama.