Música: Sueli Costa
Letra: Paulo Cesar Pinheiro
É nas noites que eu passo sem sono
Entre o copo, a vitrola e a fumaça
Que ergo a torre do meu abandono
E que caio em desgraça...
É nas horas em que a noite faz frio
Que a lembrança ao castigo me arrasta
Solidão é o carrasco sombrio
E a saudade a vergasta.
Se eu cantar, a alegria sai falsa.
Se eu calar: a tristeza começa.
E eu prefiro cantar uma valsa,
que ouvir uma peça...
E eu recuo, eu prossigo, e eu me agito
E eu me omito, eu me envolvo, e eu me abalo
E eu me irrito, eu odeio, eu hesito
E eu reflito... e eu me calo.
3 comentários:
Se eu comprar coleira e fizer curso de adestramento posso ser sua dona?
Não conhecia a canção. O lindo poema se encaixa perfeitamente com a música e a interpretação. Abs!
Querido Stocker grande amigo Gaúcho. Esta é uma das minhas trilhas sonoras favoritas madrugada afora. Conheci esta canção na voz da Elis (no LP Transversal do Tempo, de 1978> Lucinha Lins e Leila Pinheiro tb gravaram. Mas a Elis e a própria autora Sueli arrebentam.
Abração, meu bom amigo. Apareça aqui em São Paulo!
Postar um comentário