![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6-aR_hAaKxJphX9gZHwIIy5X4ZcMSE0_yJZGHuvb3Q5X7tpIqDJfl17CghiiUDaEpgKvXanavT9j8RQ1ljJq4QRXkl_uoKw3VPOt9OuqCZNm-18GCYz_r1mftP1aoAzDeOdPa70-uj1ha/s400/tiro+capa+1978.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2qrkyKBCz-KYDl8JCZtoG716D-MnZhbDKzXmXs_OxB5rfcYMnXUbqILWOZoet5fYct5tHcgNAg4_tavVb2ZIFYb-XD1MiGpjWUZmUabZsYWF5Oasf40ryiwnQhFc1d6P6e6aWKSri7lTV/s200/mello%2520menezes.jpg)
Em maio último, consegui com Eduardo Goldenberg, dono do Buteco do Edu, o endereço eletrônico do magnífico artista plástico. Pedi a Mello permissão para pendurar na parede principal do nosso boteco virtual algumas de suas obras.
Ontem, ao abrir meus e-mails, senti no peito o coice da emoção ao receber a resposta do gênio. Sou agnóstico, por isso sei que vez por outra os deuses nos concedem realizar uma quimera. Eis a mensagem recebida desde o infinito azul:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9EsNKICqg34f1jWPznkiW0xdPkKmnyoP93xbzf7ykkkIt2goz0qjwgakCsxeU2ZTh31HLY2U8HgeAHvyURSPfScrrQCthYJs3jhd32WzaYsgMgv74V8ojXeiWuVtpYCcW0gBCMDzMhzZb/s400/mellomenezes.e-mail.bmp)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUqUqGsoQfzv0ei2u7zXho-GWXdwWU4Quure1Wl4g5GT3mEC5yDEEYc7BFpCCPMCUexGxNx02dJyjrv_9GMNSXyDtO3F7BVmbKmZobJphljQ7MkVnOIbvhCwE0Kqh9ElrRjFSvEZcgC3re/s400/outono.inverno.bmp)
O nome desta postagem é o título honorífico concedido por Aldir Blanc a Mello Menezes: “a maioria dos quadros do Mello têm este azul único, azul Mello, por isto o chamo de inventor do azul”.
Aldir e Mello são amigos desde os 17 anos de idade. Compartilham histórias impagáveis, como esta:
CENA CARIOCA
(...) saco de gelo na cabeça, ressaca brutal, Mello Menezes vê com um olho só a bicha penteando a perua na tevê. Chega na rua a kombi do pão, a todo volume:
- ... temos a baguete de queijo, a baguete de alho, a baguete de orégano; temos o folheado de queijo, o folheado de lingüiça, o folheado árabe, o folheado de bacon; temos o pão francês tradicional e o mini; temos o rocambole de goiabada, o rocambole de creme, os rocamboles salgados de sardinha e de provolone; temos...
Desesperado, Mello sobe só de cueca no parapeito da janela e grita:
- Mentira! Não cabe essa merda toda aí dentro!
Nenhum comentário:
Postar um comentário