Pior é que a letra continua atualíssima
(pior, é claro, pra quem não se sintoniza com a vida)
Salve, Billy Blanco!!!
A banca do distinto (Billy Blanco – 1959) Canta: Elis Regina
Gravação de 1976
Não fala com pobre,
não dá mão a preto,
não carrega embrulho...
Pra que tanta pose, doutor?
Pra que esse orgulho?
A bruxa que é cega esbarra na gente,
e a vida estanca.
O enfarte lhe pega, doutor!
E acaba essa banca...
A vaidade é assim:
põe o bobo no alto
e retira a escada.
Mas, fica por perto esperando sentada.
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão...
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do côco
Afinal, todo mundo é igual
Afinal, todo mundo é igual
Quando a vida termina
Com terra por cima
e na horizontal...
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