A Secretaria da Educação de Taboão da Serra está intimando funcionários que trabalham dentro das escolas municipais a voltarem ao trabalho presencial já a partir de amanhã, 4ª-feira, 12 de maio. Uma circular assinada ontem pela secretária Dirce Takano (Educação) informa que “está REVOGADO (grifo dela) o sistema de revezamento e trabalho remoto dos servidores públicos municipais”.
A determinação da prefeitura é que retornem imediatamente ao “chão de escola” – como se diz no jargão dos servidores do Ensino – todos os funcionários do quadro gestor, administrativo, auxiliares de classe, assistentes de desenvolvimento infantil, assistentes de desenvolvimento escolar, ajudantes gerais e bolsistas. “Todos deverão cumprir sua jornada ordinária de trabalho presencialmente e sem revezamento”, determina.
Sem vacina
A
vacina contra a Covid-19 nos servidores públicos que trabalham internamente nas
escolas municipais não concluiu a imunização desses profissionais. Depois de
adiar por uma semana a segunda dose para funcionários da Educação, a Prefeitura
de Taboão da Serra só retomou ontem, um mês após a dose inicial, a aplicação em
quem foi vacinado em 12 de abril. Funcionários do Ensino vacinados em 13 e 14
de abril estão tendo suas segundas doses hoje e amanhã, respectivamente.
A
imunização só completa seu ciclo cerca de 15 dias depois que a segunda dose foi
aplicada.
A
vacina, no entanto, só foi aplicada em funcionários da Educação acima de 47
anos de idade, estando todo o resto do pessoal das escolas ainda sem imunidade
contra a doença.
Com relação aos professores, a Secretaria da Educação diz que considerando que não houve ainda o retorno presencial das aulas e atividades diretas com os alunos, “deverão seguir as orientações [da pasta]”. Verbalmente fala-se em 1º de junho, mas não há ordem por escrito até o fechamento desta reportagem.
Comorbidades
Sobre
os funcionários que possuem comorbidades (doenças pré-existentes que aumentam o
risco do paciente ao contrair a Covid) a secretária Takano afirma que a circular
distribuida pela Secretaria de Gestão de Pessoas (o popular Recursos Humanos) “não
faz nenhuma distinção a respeito desses casos”, devendo esses servidores do
grupo de risco “retornarem aos seus postos de trabalho tal qual os demais [funcionários
sem comorbidades]”.
Falta de respeito a Vida. Aos profissionais em geral e aos professores que sem nenhum suporte , usando seu computador e pagando internet, continuam bravamente e dignamente cumprindo sua missão.
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