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Folha de S.Paulo, 03.dez.2019 |
Ata
do Conselho Nacional da Previdência mostra que, em 12.jun.2023, o ministro
Carlos Lupi foi avisado dos golpes contra aposentados e pensionistas. Ele
ignorou o assunto.
Três
anos e cinco meses antes, a Folha de S.Paulo já havia publicado que 800 mil
pessoas tinham sido vítimas dos descontos ilegais, naquela altura dos
acontecimentos na casa dos R$ 57 milhões.
Na
reportagem publicada em 03.dez.2019, os jornalistas Clayton Castelani e
Cristiane Gercina informaram que o INSS devolveu em setembro daquele ano o
dinheiro descontado sem a autorização dos aposentados e pensionistas.
A
investigação dos desfalques foi feita pelo próprio INSS, e as denúncias eram
recebidas pelo próprio instituto.
Porém,
em setembro/2019 o governo Jair Bolsonaro determinou que as queixas dos
descontos ilegais fossem feitas no PROCON.
Um
mês antes, o INSS tinha deixado de receber reclamações dos descontos indevidos.
A alegação da gestão Bolsonaro foi que o INSS não é responsável pelas relações
de consumo dos beneficiários da Previdência.
O
crime teve continuidade e escalou no governo Lula. Somente em 24.abril.2024 os descontos
sem autorização entraram na pauta do Ministério da Previdência.
Um comentário:
O governo federal que deveria zelar e proteger os aposentados, implantou o mecanismo de roubalheira e deixou o assalto correr livremente dentro do INSS por anos. Vergonha de país.
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