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| Grupo Especial foi acionado | 
Preso
há oito dias por atirar contra uma empresa no bairro Jd Oliveiras, em Taboão da
Serra, Leandro Gomes Penido fez 41 anos nesta 4ª-feira (29). Sua prisão na
manhã da 6ª-feira passada (25) ocorreu após várias horas com a intermediação do
GER (Grupo Especial de Reação) da Polícia Civil.
Identificado
como bombeiro civil e também como porteiro de edifícios, Leandro é armeiro. “Um
pessoal levava revólveres lá pra ele consertar”, diz uma fonte. A moradora
Edneuza Pereira da Silva diz aliviada: “Graças a Deus pegou ele, porque ele
vivia dando tiro pra cima aqui na praça do Oliveira, dava até medo de sair pra
rua”. 
Dos
quatro disparos contra a firma de distribuição de produtos para padarias que
fica de frente para a sua casa na Rua José Domingues de Moraes, nº 223-A, três atingiram
um veículo do tipo Fiorino. O funcionário de uma seguradora fazia vistoria no
carro naquele momento. Escapou por pouco de ser atingido, pois um tiro pegou no
vidro esquerdo na altura da cabeça do motorista, e outro na altura do espelho
retrovisor. O terceiro disparo atingiu o capô do carro, e o quarto, a fachada
da empresa.
Peregrinação
Os
endereços anteriores de Leandro mostram uma peregrinação por várias casas de aluguel
nas imediações do imóvel onde foi preso. Havia morado na Rua Maurício Antunes
Ferraz, nº 248, casa 4, no Pq Marabá; na Rua Geraldo de Araújo Santos, 212, Jd
Helena; no número 151 da mesma Rua José Domingues de Moraes, entre outros ali
por perto.
Segundo
conversas da vizinhança, ele passava por dificuldades. Estava com cerca de seis
meses de aluguel atrasados e algumas contas de luz vencidas.
Fama efêmera
Poucos
minutos após as 9h da manhã o Jd Oliveiras foi alvoroçado com os voos rasantes
de helicóptero e dezenas de viaturas na rua. Leandro Gomes Penido se enfurnou
no quarto. O GER (Grupo Especial de Reação) foi acionado. Ele age em situações
com reféns ou ocorrências de alto risco.
Um
policial subiu no telhado e adentrou na casa pela parte de trás. Terminava ali
a façanha de um anônimo nascido a 29.out.1984 em Itambacuri, cidadezinha de 20
mil habitantes ao lado de Teófilo Otoni, Minas Gerais.
Sua
fama durou apenas o tempo em que demorou a se entregar. O aniversário passado
na cadeia nesta 4ª-feira pode se repetir pelos próximos anos, dado a gravidade
do ato que cometeu.
“Bons antecedentes”
Em
14.maio.2023, Leandro foi preso acusado de resistência contra dois policiais
militares.
Ele
dirigia um Renault Logan pela Estrada Benedito Cesário de Oliveira, na Vila
Iasi, por volta da 1h da madrugada. A PM o parou, pois trafegava bem devagar e
com as luzes do veículo apagadas. Visivelmente embriagado, Leandro recusou o
teste do bafômetro. Os policiais tentaram algemá-lo, e ele caiu sobre eles.
A
Justiça considerou sua condição de “réu primário e de bons antecedentes”,
permitindo-lhe responder em liberdade com a proibição de dirigir veículos por
três meses, e obrigação de comparecer ao fórum a cada dois meses.
No dia 07.ago.2025, foi sentenciado a pagar prestação pecuniária no valor de um salário mínimo por causa daquela ocorrência com a Polícia Militar.
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| Policial entrou pelo telhado | 
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| Tiro quase atingiu motorista | 
 
 
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