Foi só comentar ontem que o exército de brancaleone de petistas e políticos do PSB contrários ao pedágio no rodoanel estava murcho (leia
Cadê os inimigos do pedágio?) que recebemos a programação dos próximos passos – ou quiçá, tropeços – do alcunhado Movimento Rodoanel Livre.
Este movimento deveria ter uma composição sem conotação político-partidária, e jamais sofrer apropriação indébita por políticos profissionais e outros candidatos a cargos eletivos.
Foi este o segredo do sucesso, quando lutamos contra a construção do rodoanel no quilômetro 16,5 da BR-116, no já distante ano de 1986. Articulação ampla e irrestrita com lideranças independente de coloração ideológica, sólido assédio à grande mídia e muita, mas muita criatividade (nénão, Carlão Ilustrador?) foram fundamentais para empurrarmos o rodoanel para o local onde está hoje.
Aqui no Bar & Lanches Taboão, somos todos contra o pedágio no rodoanel. Seja no preço que o Serra quer impor, ou por uma tarifa menor. Tem sujeito aí que, para deixar de pagar R$ 0,50, dá volta até pelo inferno. Com qualquer valor de pedágio, a evasão de veículos daquela pista será traumático para nossa cidade.
Do jeito que a coisa está indo em relação à operação derruba-pedágio, nas mãos de vassalos do grupo atualmente no poder, não sei não...
Em 1986, tivemos coragem de mandar o então presidente da Câmara de Taboão e todos os vereadores da época à merda. Em pleno dia da maior mobilização, eles foram salgar o rabicó em uma paradisíaca praia nordestina, dizendo-se em congresso da categoria.
Enfrentamos o repuxo sem par(a)lamentares agarrados nos microfones.
Nem por isto deixamos de ocupar grande espaço nos jornais impressos e na TV.
Se os dois vereadores petistas de Taboão da Serra lutarem contra o pedágio, da mesma forma como agem em relação ao funcionalismo público e à população em geral, estamos fud(*) e mal pagos.
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