O relator do projeto, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), disse que a proposta de Gabeira não fere a Constituição Federal. Mesmo assim, o “demo” baiano apresentou parecer contrário ao mérito.
Será que o neto do finado Toninho Malvadeza não leu as sagas de Tereza Batista Cansada de Guerra, de Tieta do Agreste, duas das muitas heroínas

A regulamentação sobre a atividade de prostituta remonta à Grécia Antiga. Lá as “profissionais do sexo” contavam até com proteção legal contra agressões, e pagavam impostos. Os donos dos bordéis também estavam regularizados e obrigados a contribuir com os cofres públicos.
A luxúria não ficava confinada nos lupanares.
Vamos abrir um parêntese aqui, para a curiosa origem desta palavra. Lupanar vem do latim lupaes = loba. Isto porque as prostitutas que faziam o michê nos parques públicos, atraiam seus fregueses uivando feito a fêmea do lobo (lupo, em latim).
Na Grécia Antiga, as prostitutas independentes – ou seja, as não escravas dos donos dos puteiros – usavam uma curiosa sandália, com um solado peculiar

Em Pompéia, destruída pela erupção do vulcão Vesúvio 79 anos depois de Cristo, restaram ruínas dos muitos prostíbulos ali existentes, como o da foto à direita.
As paredes dos bordéis de Pompéia eram decoradas com afrescos que indicavam as especialidades daquelas que hoje recebem o delicado nome de “garotas de programa”.

Na verdade, os proxenetas de então ofereciam aos seus clientes nada mais que apertadas cabines ou minúsculos quartos, co

Hoje em dia, continua tudo como era antes. É só dar uma espiada nestes ambientes sórdidos, onde mulheres vendem o corpo e a saúde por alguns trocados.
Enquanto isto, políticos hipócritas, como o ACM Neto e vários dos vereadores de Taboão da Serra, fingem que o problema não existe.
Já que nenhum sistema de governo consegue debelar a prostituição, o melhor é legalizar, taxar e exigir prestação de serviço com segurança e higiene.
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