Os jornais O Povo e (principalmente) Atual fizeram enorme estardalhaço, com o registro de queixa à Polícia por suposta ameaça de morte sofrida pelo advogado Antonio Rodrigues do Nascimento, atual secretário Jurídico da Prefeitura de Taboão da Serra.
Digo suposta, não por duvidar da palavra de Antonio Nascimento. Pode ter sido um terrorismo psicológico, blefe, piada de mau gosto, etc. Como afirma o delegado responsável pelo inquérito, “nenhuma hipótese está descartada”.
Sei muito bem como foram ridicularizadas por setores da própria segurança pública, duas outras pessoas da atual gestão municipal, que também se disseram perseguidas por matadores de aluguel.
A ampla repercussão que os dois jornais deram ao fato, não contribui em nada com as investigações, nem com a figura pública da vítima do funesto telefonema.
Toninho, como é popularmente conhecido, tem lastro histórico na cidade. Sua militância política no município já soma cerca de três décadas. É nascido e criado em Taboão. É uma reserva moral da vida política taboanense. Participa ativamente de movimentos culturais regionais como shows, festas e saraus.
A imprensa tem o dever de informar a sociedade. Mas, em casos como este, assim como nos seqüestros, acima de tudo está a integridade física e emocional do atingido.
Quem se deixou levar pelo sensacionalismo destes jornais, certamente se sentirá mal, quando Toninho se aproximar para conversar. Ficará com medo de compartilhar o ambiente com um “condenado à morte”.
Melhor seria não terem noticiado o registro do B.O. Aguardassem a conclusão do inquérito.
Por que não noticiaram as ameaças que foram disparadas na fuça do coordenador executivo do prefeito, e do comandante da guarda municipal, pelo pai da moça presa acusada de corrupção na Fiscalização da Prefeitura?
Que Antonio Nascimento retome logo a normalidade de sua rotina. Com ameaça ou sem ela, a vida por aqui nunca foi mesmo fácil... “Viver é muito perigoso” – Guimarães Rosa.
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