Passei a adolescência inteira, sob o fascínio da grande aventura revolucionária dos cubanos comandados por Fidel Castro (acima em foto de Jack Manning - New York Times/1959). Meu respeito por sua figura histórica acompanhou-me até pouquíssimo tempo atrás.
Mas, preferia ter visto Fidel morto no vigor de sua vida, do que sabê-lo agora na decrepitude, afastado dos olhos do povo por doença (ou morte) ocultada por seus pares palacianos.
Melhor seria se Fidel tivesse ido juntar-se a Guevara, do que fazer agora ridículas defesas do perigoso canastrão Hugo Chaves.
No editorial desta 6ª-feira, 16/11, no jornal Granma, órgão oficial do Partido Comunista de Cuba, Fidel Castro se desmancha em elogios à “inteligência e capacidade dialética” de Chavez.
Tomara que a assinatura de Fidel esteja falsificada – como é comum nos regimes totalitários, que não podem sustentar-se sem o culto à personalidade.
Caso ainda esteja realmente entre os vivos, é melhor Castro, hoje com 81 anos, resguardar a dignidade que lhe resta, e ir curtir seu merecido descanso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário