Deu no NEW YORK TIMES

Para o poeta Sérgio Vaz

Belo Horizonte é a capital brasileira dos botecos

Um dos botecos exóticos da capital mineira

O jornal The New York Times destacou no final do mês passado, a enorme quantidade de bares na capital de Minas Gerais.
"Não são feito os bares de hotéis, ou lanchonetes, mas sim botecos, locais informais onde se sentam pessoas de todas as idades e condições sociais, para beber cerveja ou ingerir uma comida ligeira", escreveu o repórter Seth Kugel, que deu à sua matéria o lírico título: "A cidade onde todo o mundo é um bar".
Segundo levantamento do correspondente do jornal norte-americano, Belo Horizonte tem cerca de 12 mil bares na sua região central.
Um dos entrevistados tem a explicação exata para o fenômeno: "Já que aquí em 'beagá' não temos mares, temos bares."

Uma esticadinha até a terra do poeta
Quando estava montando esta postagem - que como viram, é dedicada a Sérgio Vaz, nascido no interior das Minas Gerais - resolví dar "um pulinho" até a cidade onde o criador da Cooperifa nasceu.
E encontrei Ladainha, quase 520km acima de BH (vejam que Sérgio percorreu cerca de 1.100km até bater os costados na nossa Taboão da Serra).
É um município com aproximadamente 15 mil habitantes, mas cercado ainda da natureza exuberante.
A cidade ganhou este nome porque no lugar, por volta de 1900/1910, vivia por lá um caboclo rezador, de apelido Podó, e o povo recorria muito à Ladainha do Podó.
Será que tem um "Bar O Garajão" ou um "Bar do Zé Batidão" por lá?
Só dando uma esticada de verdade para saber.
Enquanto esta hora não chega, lavem os olhos na vista do rio Mucuri e da Pedra da Ladainha. E soltem "a voz nas estradas"* a partir da estação rodoviária do lugar - antiga estação de trem cujo "caminho de ferro mandaram arrancar"*.
Ah! E sabem como é o e-mail da prefeitura de lá? Só podia ser: prefeituraladainha@uai.com.br