sábado, 3 de novembro de 2007

Já vi este filme. As árvores morrem no fim...

Para o Jornal Hoje, distribuído em 31 de outubro, o prefeito Evilásio Farias disse que a poda radical das árvores do tipo Fícus benjamina em vias públicas da cidade tem finalidade cirúrgica. “As árvores estão doentes. Vamos recuperá-las”, foi sua resposta de médico.
Já no jornal O Povo, do dia 2 de novembro, a engenheira agrônoma da Prefeitura revelou o plano: “Este tipo de árvore cresce muito, não é ideal para certas avenidas. A idéia é substituí-las”.
Os Fícus benjamina começaram a ser plantados em Taboão em 1996, por Valdelino Zottis, dono de imobiliária no Pirajuçara. Posteriormente, o industrial Victor Mamanna, da Cinpal, doou as árvores hoje plantadas na Avenida Paulo Ayres. Em todos os corredores comerciais e de grande tráfego, plantou-se a espécie, que ficou como um padrão de decoração vegetal da gestão de Fernando Fernandes.
Para isto, foram arrancadas dezenas de árvores plantadas nas gestões de prefeitos anteriores.
O argumento do então agrônomo da Prefeitura, era o mesmo: "inadequação". No Pirajuçara, ficou tristemente célebre o "assassinato" de um chorão na praça Luiz Gonzaga.
Agora, a gestão Evilásio Farias vai eliminar espécies de árvores em favor de outras, ao gosto do poder de plantão, a serem verdadeiras as palavras de sua engenheira agrônoma.

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