terça-feira, 6 de novembro de 2007

A ‘namorada’ da dona Hillary Clinton

Tudo parecia bem na trajetória da senadora Hillary Clinton, virtual candidata a presidente dos Estados Unidos.
Então, começaram as murmurações. A murmuração excita a malícia das massas.
No começo pode ter sido um comentário ocasional: “Se você telefonar para a casa de Hillary nas primeiras horas da manhã, quem atende à ligação? E à noite, antes de Hillary dormir, quem fala por ela no telefone?”,
indagou ao jornal The New York Observer um alto funcionário do Ministério da Justiça.
Afinal, a quem se referem tais rumores? O que está por trás das cortinas da vida íntima da mulher prestes a comandar a nação mais poderosa do planeta?
“Estou perto de Hillary e Huma o suficiente, para saber que o envolvimento delas não é apenas um rumor”, voltou a afirmar no último dia 31 de outubro ao jornalista Spencer Morgan, do New York Observer, o servidor graduado do Ministério da Justiça.
Tudo o que Hillary Clinton fala ou faz, tem por trás os dedos e a boca de sua poderosa assistente Huma Abedin. Ou seu corpo inteiro, se estiverem falando a verdade os cronistas de alcova da vida pública norte-americana.

Huma Abedin (à esq.) é objeto de culto nos Estados Unidos.
Em junho de 2006, durante um comício para salvar o Niagara, na Universidade de Buffalo, os políticos pareciam derreter sob o calor escaldante. “Era como se estivéssemos expostos a 110 graus de temperatura”, conta a radialista Kátia Dunn. “Enquanto encharcávamos de suor, havia uma pessoa na comitiva de Hillary de quem não se desprendeu um fio de cabelo, nenhuma gota de suor escorreu sobre sua linda pele morena: era a Huma”, completa a radialista com certa lascívia, em relato registrado no último mês de abril.
O mito de Huma Abedin aumenta a cada dia, na sua eficiência glacial em conduzir a senadora de um evento a outro, contornando o pesado tráfego americano por terra, água, ou céu. Em nenhuma ocasião desta rotina caótica, os repórteres jamais captaram uma imagem de Huma onde ela não esteja tranqüila dentro de sua beleza natural, totalmente senhora do destino de miss Clinton.
O representante comercial Anthony Weiner, militante democrata na área do Brooklin novaiorquino, é enfático sobre o funcionamento perfeito da máquina eleitoral de Hillary. “O povo tem a impressão que a senadora Clinton é uma mulher detalhista em seus atos. Nada sai errado em suas movimentações eleitorais. Mas o segredo do sucesso de sua atuação está em Huma Abedin. Só não sabe disto quem ainda não viu essa mulher esplêndida em ação”, garante Weiner. “Muitos admiradores gostam de divagar se Huma é humana ou não”.
A faceta mais importante de Huma, é ela própria deixar os especuladores cultivarem seus mistérios. “Onde ela nasceu? Quantos anos tem?”. Quase ninguém sabe. Uns dão-lhe 26 anos, outros, 36. Alguns atribuem-lhe dois filhos. Muitos se perdem sobre seu país natal: libanesa, jordaniana, ou iraniana?
Na verdade, Huma é filha de pai indiano e mãe paquistanesa. Nasceu em Kalamazoo, no Michigan. Quando tinha dois anos de idade, sua família mudou-se para Jeddah, na Arábia Saudita. Huma voltou aos Estados Unidos para ingressar na Universidade George Washington.

Madame Clinton é oceânica, passional e apimentada ao falar de sua mítica assistente: “Huma Abedin tem a energia de uma mulher de 20 anos, a confiança de uma mulher nos seus 30 anos, a experiência de uma mulher aos 40 anos, e a graça de uma mulher aos 50 anos”, desmancha-se a senadora. “Ela é atemporal. A combinação de sua química pessoal, bondade e inteligência são inigualáveis. Estou feliz por tê-la comigo já há uma década”, declara-se Hillary, que completou 60 anos no último dia 26 de outubro.

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