Para o músico-professor Geraldo Magela
Dentro da série Tributo a Baden Powell, contamos hoje a verdadeira obsessão dele pelo violão, já desde a idade de 8 anos.
O pai de Baden chamava-se Lilo de Aquino, mas tinha o apelido de "Tic", era sapateiro de profissão e chef de escoteiro. Por isto o garoto recebeu o nome do general britânico fundador do escotismo.
O avô de Baden, Vicente Thomaz de Aquino, foi um fazendeiro negro que fundou talvez uma das primeiras e únicas bandas de escravos que tocavam e cantavam suas raízes.
Quando Baden tinha 3 meses, sua família mudou-se da cidade de Varre-e-Sai, para o bairro de São Cristóvão, no Rio.
“Seo” Lilo, o “Tic” pai de Baden, era violonista amador. Por isto o menino acostumou-se desde cedo a conviver com Pixinguinha, Donga, João da Baiana, e outros. Quando estes bambas tocavam nos saraus musicias em sua casa, o pequenino Baden os acompanhava batucando no guarda-roupa do quarto.
Certo dia, uma tia de Baden apareceu em sua casa com um violão que havia ganhado em uma rifa. O moleque, então com 8 anos, enlouqueceu pelo instrumento. Ficava olhando o violão de longe, e por ser tímido, não tinha coragem de pedir para pega-lo.
Um dia, decidiu fazer um seqüestro. Pegou o violão escondido, enrolou-o em uma toalha, e escondeu debaixo da cama.
Quando a família estava distraída, o menino ficava passando os dedos pelas cordas do instrumento, descobrindo-lhe os sons.
Um belo dia, ao fazer uma faxina, a mãe de Baden descobriu o violão escondido. Baden levou uma senhora bronca, quase uma surra, mas mesmo assim embirrou quando a mãe mandou-o devolver o violão à tia.
No fim do dia, ao voltar do trabalho, “seu Tic” ficou sabendo da história. Ao invés de ficar bravo, entendeu naquele momento que o amor do garoto pelo violão era uma manifestação irreversível. Entretanto, esperava que a criança desistisse da música para estudar e ser doutor. Começou a ensinar-lhe as posições mais difíceis. Mas o danadinho espichava os dedinhos e conseguia reproduzir qualquer acorde que o pai lhe mostrava.
O jeito foi encaminhá-lo para o então famoso professor Meira. Meses depois, Meira procurou “seu Tic”, instruindo-o a matricular Baden em uma escola mais avançada de música.
Mas aí já é outra história.
O pai de Baden chamava-se Lilo de Aquino, mas tinha o apelido de "Tic", era sapateiro de profissão e chef de escoteiro. Por isto o garoto recebeu o nome do general britânico fundador do escotismo.
O avô de Baden, Vicente Thomaz de Aquino, foi um fazendeiro negro que fundou talvez uma das primeiras e únicas bandas de escravos que tocavam e cantavam suas raízes.
Quando Baden tinha 3 meses, sua família mudou-se da cidade de Varre-e-Sai, para o bairro de São Cristóvão, no Rio.
“Seo” Lilo, o “Tic” pai de Baden, era violonista amador. Por isto o menino acostumou-se desde cedo a conviver com Pixinguinha, Donga, João da Baiana, e outros. Quando estes bambas tocavam nos saraus musicias em sua casa, o pequenino Baden os acompanhava batucando no guarda-roupa do quarto.
Certo dia, uma tia de Baden apareceu em sua casa com um violão que havia ganhado em uma rifa. O moleque, então com 8 anos, enlouqueceu pelo instrumento. Ficava olhando o violão de longe, e por ser tímido, não tinha coragem de pedir para pega-lo.
Um dia, decidiu fazer um seqüestro. Pegou o violão escondido, enrolou-o em uma toalha, e escondeu debaixo da cama.
Quando a família estava distraída, o menino ficava passando os dedos pelas cordas do instrumento, descobrindo-lhe os sons.
Um belo dia, ao fazer uma faxina, a mãe de Baden descobriu o violão escondido. Baden levou uma senhora bronca, quase uma surra, mas mesmo assim embirrou quando a mãe mandou-o devolver o violão à tia.
No fim do dia, ao voltar do trabalho, “seu Tic” ficou sabendo da história. Ao invés de ficar bravo, entendeu naquele momento que o amor do garoto pelo violão era uma manifestação irreversível. Entretanto, esperava que a criança desistisse da música para estudar e ser doutor. Começou a ensinar-lhe as posições mais difíceis. Mas o danadinho espichava os dedinhos e conseguia reproduzir qualquer acorde que o pai lhe mostrava.
O jeito foi encaminhá-lo para o então famoso professor Meira. Meses depois, Meira procurou “seu Tic”, instruindo-o a matricular Baden em uma escola mais avançada de música.
Mas aí já é outra história.
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