Foto: Eduardo Toledo

Renato Oliveira ia com seu Honda Civic ao encontro de Valdevan no aeroporto de Cumbica. Ao passar por um cruzamento na avenida Paulo Francini, dois homens em uma moto dispararam três vezes contra a cabeça dele.
Cerca de 10 minutos antes de morrer, Renato chegou a telefonar para Valdevan, mas não foi atendido. “Eu estava descendo do avião”, justifica Valdevan, que estava retornando de uma viagem a Alagoas.
Para o delegado seccional Luiz Alberto de Souza Ferreira, o caso é de difícil solução. “Ele [Renato] era sindicalista e estava em campanha eleitoral”, pondera o delegado.
Valdevan e Renato Oliveira tinham vários elos de ligação. Ambos são da diretoria do Sindicato dos Motoristas e Cobradores do Estado de São Paulo; Renato era presidente e Valdevan é tesoureiro de uma cooperativa habitacional, além do envolvimento com a política.
A Polícia mantém várias informações em segredo, para não prejudicar as investigações. Mas há uma opinião comum nos corredores da Secretaria da Segurança Pública: “Este homicídio foi coisa de profissional”, diz um investigador que pediu anonimato.
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