sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Fala, Manu!

Fotos: Rogério Albuquerque/Agência Fotogarrafa

Para Jairo, do Periafricania

Quem andou por São Paulo nos dias finais de 2007 foi o cantor, compositor e guitarrista franco-espanhol Manu Chao.

Conheci este artista dentro do táxi do Jairo, subindo a ladeira do Jardim Roberto. Explico: o rapper Jairo (do Periafricania) me dava uma carona até o Pirajuçara, e no caminho pôs para tocar o álbum Clandestino, penúltimo CD do Manu Chao. Até então, eu nem sabia que ele cantou pela primeira vez no Brasil na Praça Mauá, no Rio de Janeiro, durante a Eco’92.

Manu Chao esteve no mês de dezembro no Rio e em Sampa para divulgar seu novo trabalho La Radiolina. E não deixou de aprontar das suas.
No Rio, os caras do Paralamas do Sucesso deram a Manu um ingresso VIP para ele assistir The Police. Todavia, Manu largou os gringos de lado, e foi tomar umas canas e matar saudades da Praça Mauá.
Em São Paulo, a imprensa burguesa teve de entrevistar Manu Chao em um botequim antigo da nossa Capital – daqueles com doceiro e baleiros de vidro, um rádio bem velho na prateleira, e pinga em copo de dose com fundo grosso. À vontade no butiquim estilo “zé-sujinho”, as idéias de Manu Chao fluíram feito um turbilhão de águas cristalinas.

“Difícil foi acompanhá-lo nas biritas”, revela o repórter Jotabê Medeiros, do Estadão.

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