Conforme o combinado, segue abaixo relato da própria Jussanam sobre sua saga pelos países nórdicos.
Antes de ela começar, deixem-me colocar um fundo musical. Imaginem-se ouvindo Aracy de Almeida em Xis do Problema, do Noel Rosa. Vocês vão entender o porquê da trilha sonora:
“Nasci no Estácio, fui educada na roda de bamba
E fui diplomada na escola de samba
Sou independente, conforme se vê...”
Jussanam nasceu no Rio, no lendário bairro do Estácio, parte da Pequena África Carioca, eternizado pela escola de samba fundada por Ismael Silva – e também berço de Aldir Blanc. A carreira de cantora foi uma decorrência de sua atividade como atriz, e muito depois de começar a representar (à direita, Jussanam e o dramaturgo Lauro César Muniz). Como a personagem do samba imortal, foi “convidada para ser estrela do nosso cinema / Ser estrela é bem fácil...”, mas para ela, sair do Estácio não foi “o X do problema”.
Diz aí, Jussanam:
“Tenho um irmão músico, o cantor e compositor Paulinho Paquetá. Meu pai é falecido, e minha mãe não é artista. Somos em 4 irmãos além de Paulinho, mais um casal.
Sempre sonhei em levar minha arte para outras terras, mas não sabia quando e como isso aconteceria. Nem havia imaginado que isso começaria pela Europa do Norte. Tómas Einarsson acreditou no meu trabalho. Devo a ele essa abertura na Europa do Norte, e todas as coisas boas relacionadas a isso. Ele somente ouviu um CD demonstração meu (não tenho gravadora) gostou, e realizamos o trabalho.
Eu não imaginava que iria parar no programa mais assistido da Islândia, nem que o crítico musical mais importante da Capital, Reykjavík, estaria presente no show entre outras pessoas ilustres. O crítico Vernhard Linnet, especialista em Jazz , na critica intitulada Heit Samba à köldu kvöldi (Samba quente, numa noite fria) elogia o show, as belíssimas canções de Tom Jobim, a banda de Tómas Einarsson, a língua portuguesa e me relaciona ao atleta brasileiro Ademar Ferreira da Silva, da Silva como eu, que foi o primeiro atleta a conquistar a medalha de ouro no salto triplo em Melbourne. O crítico enfatizou que, no meu caso, sou um da Silva com muito charme e uma ótima voz. Ele termina a critica dizendo que foi uma adorável noite que aqueceu os corações dos Islandeses naquela noite fria. Realmente fantástico para mim!
Conheço outros países como Espanha, França, Alemanha, mas ainda não cantei nesses lugares. Acredito que isso não tardará a ocorrer.”
Diz aí, Jussanam:
“Tenho um irmão músico, o cantor e compositor Paulinho Paquetá. Meu pai é falecido, e minha mãe não é artista. Somos em 4 irmãos além de Paulinho, mais um casal.
Sempre sonhei em levar minha arte para outras terras, mas não sabia quando e como isso aconteceria. Nem havia imaginado que isso começaria pela Europa do Norte. Tómas Einarsson acreditou no meu trabalho. Devo a ele essa abertura na Europa do Norte, e todas as coisas boas relacionadas a isso. Ele somente ouviu um CD demonstração meu (não tenho gravadora) gostou, e realizamos o trabalho.
Eu não imaginava que iria parar no programa mais assistido da Islândia, nem que o crítico musical mais importante da Capital, Reykjavík, estaria presente no show entre outras pessoas ilustres. O crítico Vernhard Linnet, especialista em Jazz , na critica intitulada Heit Samba à köldu kvöldi (Samba quente, numa noite fria) elogia o show, as belíssimas canções de Tom Jobim, a banda de Tómas Einarsson, a língua portuguesa e me relaciona ao atleta brasileiro Ademar Ferreira da Silva, da Silva como eu, que foi o primeiro atleta a conquistar a medalha de ouro no salto triplo em Melbourne. O crítico enfatizou que, no meu caso, sou um da Silva com muito charme e uma ótima voz. Ele termina a critica dizendo que foi uma adorável noite que aqueceu os corações dos Islandeses naquela noite fria. Realmente fantástico para mim!
Conheço outros países como Espanha, França, Alemanha, mas ainda não cantei nesses lugares. Acredito que isso não tardará a ocorrer.”
Um comentário:
"Heit samba á köldu kvöldi"
Jusanan Da Silva og kvartett Tómasar R. Einarssonar. Þriðjudagskvöldið 26. Febrúar
(essa eu tirei do cache do google, pelo Morgunblaðið em mbl.is)
a pena é que só dá pra ler a matéria inteira se for assinante (igual aos jornais daqui)
mas isto serve de exemplo pra quem só sabe criticar e dizer que sente vergonha de um país tão maravilhoso e bonito, que convive com os problemas sociais sem perder a esperança.
Já, við ert Brasilíumaður!
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