quarta-feira, 4 de junho de 2008

DURA LEX

Vê só que linda história de amor. E que trágico desfecho, digno da pena vigorosa de um Shakespeare. Mas quem deu a canetada final foi um (não posso usar o adjetivo que penso, pra não ser processado) foi o ministro Marco Aurélio Mello. O caso se deu na Bahia. Valdemar do Amor Divino era casado com Railda. E como Railda também era Railda Conceição, concebeu 11 filhos. Valdemar do Amor Divino também comparecia às carnes de Joana da Paixão, e dela nasceram outros 9 rebentos.
Ele era fiscal de rendas, e quando morreu, ficou decidido que Joana teria direito a parte de suas rendas.
Mas ontem, alguns iluminados do Supremo Tribunal Federal cortaram o sustento de Joana da Paixão. Decidiram aquelas santas cabeças togadas que, apesar de Valdemar do Amor Divino e Joana da Paixão terem se relacionado por 37 anos e terem 9 filhos, a união não era estável, posto que extraconjugal...
Habeas-corpus pra envolvidos em escândalos políticos, pode. Uma graninha pra Joana segurar a onda com a molecada,não.

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