Zazá aos 3 anos, com seu irmão Yuri
A 4ª-feira está cinzenta. Mas nosso boteco continua enfeitado, com as luzes (todas) acesas 24 horas por dia, pois esta é a semana de aniversário da minha filha Maísa, a esplêndida Zazá. Agora que ela está maiorzinha, o apelido dela encolheu para Zah.
Zazá era apaixonada pelo Greg, o leão que inaugurou o Zôo de Taboão da Serra. Tanto que, quando adotou um gatinho vira-lata, colocou no bichano o nome do rei dos felinos.
Greg chegou ao Zôo de Taboão em 1985, com apenas 3 meses. Foi alimentado na mamadeira pelo tratador Alípio, e depois pelo tratador Joãozinho. Mas Alípio era o único que podia encostar-se na grade e receber o respeitoso afago do manda-chuva das selvas africanas. Em 2003 Greg morreu de insuficiência renal. Isto foi o que a médica-veterinária doutora Paola Cottini escreveu na certidão de óbito. Quando dei a notícia à Zah, a pequenina discordou: “Ele morreu de saudades da Lia” (a leoa com quem Greg foi casado, e que morrera meses antes).
Sobre esta passagem de sua infância, Zazá escreveu no seu blog em setembro passado:
“Numa noite qualquer, recebi uma má notícia.
Doeu. Eu lembro. Foi bem assim.
Eu estava deitada quando meu pai entrou no meu quarto. Sentou na minha cama e me deu um abraço. Pensei que fosse um abraço de pai, o abraço carinhoso de sempre.
Mas, não.
Ele passou a mão sobre a minha cabeça, e de forma carinhosa me disse: "Zazá, o Greg morreu".Minha feição mudou imediatamente. Uma lágrima rolou sobre a minha face. Eu não acreditava. Não entendia por quê ele havia morrido.
O Greg, o meu Greg... Mas logo ele!... Com tantos leões nesse mundo, por que o Greg?
Aquele foi o pior dia da minha vida, a pior noite, a pior semana, o pior mês, o pior ano. Pra mim ele era imortal.
Eu não me conformava com aquela perda.
Escrevi um poema para expressar minha tristeza, mas, infelizmente perdi.
O Greg foi o primeiro e único leão que vi. Não sei se vou querer ver outro tão cedo.”
Maísa Borghetti – 27 de setembro de 2007
Zazá era apaixonada pelo Greg, o leão que inaugurou o Zôo de Taboão da Serra. Tanto que, quando adotou um gatinho vira-lata, colocou no bichano o nome do rei dos felinos.
Greg chegou ao Zôo de Taboão em 1985, com apenas 3 meses. Foi alimentado na mamadeira pelo tratador Alípio, e depois pelo tratador Joãozinho. Mas Alípio era o único que podia encostar-se na grade e receber o respeitoso afago do manda-chuva das selvas africanas. Em 2003 Greg morreu de insuficiência renal. Isto foi o que a médica-veterinária doutora Paola Cottini escreveu na certidão de óbito. Quando dei a notícia à Zah, a pequenina discordou: “Ele morreu de saudades da Lia” (a leoa com quem Greg foi casado, e que morrera meses antes).
Sobre esta passagem de sua infância, Zazá escreveu no seu blog em setembro passado:
“Numa noite qualquer, recebi uma má notícia.
Doeu. Eu lembro. Foi bem assim.
Eu estava deitada quando meu pai entrou no meu quarto. Sentou na minha cama e me deu um abraço. Pensei que fosse um abraço de pai, o abraço carinhoso de sempre.
Mas, não.
Ele passou a mão sobre a minha cabeça, e de forma carinhosa me disse: "Zazá, o Greg morreu".Minha feição mudou imediatamente. Uma lágrima rolou sobre a minha face. Eu não acreditava. Não entendia por quê ele havia morrido.
O Greg, o meu Greg... Mas logo ele!... Com tantos leões nesse mundo, por que o Greg?
Aquele foi o pior dia da minha vida, a pior noite, a pior semana, o pior mês, o pior ano. Pra mim ele era imortal.
Eu não me conformava com aquela perda.
Escrevi um poema para expressar minha tristeza, mas, infelizmente perdi.
O Greg foi o primeiro e único leão que vi. Não sei se vou querer ver outro tão cedo.”
Maísa Borghetti – 27 de setembro de 2007
Um comentário:
Que saudade, nunca mais vi outro Leão, e nem quero ver, o Greg foi o primeiro e será o último Leão que vi em toda a minha vida.
Obs.Até me emocionei.
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