sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Quizumba no pombal

Bateu forte aqui no balcão a trêta (desculpem a linguagem, mas o termo é adequado ao assunto) entre o jornalista Mário Aparecido de Souza e o comando da imprensa do prefeito Evilásio Farias. Desde setembro de 2007 freqüentadores do nosso boteco já estavam de olho nesta camarilha.
Nos últimos 4 anos, Mário Aparecido deixou-se usar prazerosamente pelos evilasistas, alugando seu jornal Folha do Pirajuçara (que também circula sob o codinome Folha do Taboão) para disparar contra o ex-prefeito Fernando Fernandes uma série intermitente de denúncias. Como ele gosta de confusão, foi o esculhambador-geral do município a serviço da patota de Evilásio. Resultado: está com mais processos nas costas do que pereba em bunda de bruxa.
Pra complicar, o rapaz (que obteve 168 votos na candidatura a vereador em 2004) está com a saúde escangalhada pela diabetes, com perda da visão, etc. Seu amparo jurídico é temerário. O jornal está sem enderêço fixo...
Por isto Mário Aparecido avisou os evilasistas: “Não autorizo mais o uso de meu jornal”. Mesmo assim, o comitê pela reeleição de Evilásio mandou imprimir um novo ataque, como se Mário Aparecido ainda mantivesse o concubinato.
O jornalista registrou boletim de ocorrência policial contra seus ex-colegas de tramóias. Vamos ver que bicho vai dar...
Por falar em bicho, no último 24 de junho de 2008, houve uma audiência sobre o processo por
crime eleitoral cometido em parceria por Mário Aparecido e Mário de Freitas. O número do recurso cível é 26.855. Não custa arriscar no gato...

ATUALIZAÇÃO - 10/08: É a seguinte, a argumentação malandra dos envolvidos neste escândalo: segundo nota na edição de 9 de agosto, Mário Aparecido não sabia do conteúdo da edição nº 232 da Folha do Taboão por mancada da redação: “a falha aconteceu dentro da redação e por isso [Mário Aparecido] não foi informado”. A nota tosca ainda alega que: 1) O jornal era de Mário Aparecido, mas uma outra empresa é quem o publicava mediante contrato que “permite que a empresa parceira faça o jornal na sua totalidade”, mas o rapaz continuava assinado como jornalista responsável. 2) Depois do alvoroço, Mário Aparecido teria pedido desculpas à responsável pelo jornal, e retirado a queixa na Polícia (?!?!).
Ainda na mesma edição, informa-se que “Folha do Taboão passa a partir desse número a pertencer a Pix Digital Mídia Publicidade Ltda.” Até aí, tudo bem, por que os pobres jornais do Mário Aparecido viviam mudando de endereço; chegou mesmo a ficar refugiado no diretório de um partido político. Agora, pelo menos, o jornaleco vai morar na pomposa Torre Passarelli (ao lado), lá em Vila Suzana (neste trecho da nossa postagem, o rádio toca o samba “me engana que eu gosto”).
Se o jornal passa a ser da tal empresa “a partir desse número”, significa que neste rolo todo rolou uma graninha. Por isto é que advogados criminalistas ficam ricos...

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