Alguns amigos meus ficam p(*)tos quando ouvem o Zé Paulo de Andrade ou o Datena exclamarem em seus programas: “Como tem bandido em Taboão da Serra!!!”.
Às vezes, também fico. Não por ufanismo paroquiano, nem por manter papo com gente torta. Freguês de meganha comigo é: eu cá, eles lá.
Reconheço que minha cidade tem fama nacional por sua freqüência na crônica policial.
Já falamos muito sobre isto aqui, no nosso balcão imaginário.
Na 6ª-feira passada, 22 de agosto, até li uma notícia de repercussão nacional envolvendo o nome de Taboão. Deixei quieto, apesar do maldito que abusava de uma menina em Cajamar, ter sido preso no Pazzini, justamente na Rua Angelina Canner Pazzini, onde nasci.
Ontem à tarde, “ói nóis lá ôtra vêiz” nas páginas policiais. O malaco Sandro Hélio Rodrigues, 30 anos, usava seus conhecimentos de técnico em eletrônica, para roubar pessoas em saídas de bancos no Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo. Identificado pelas câmeras de segurança de um prédio, Sandro foi pego escondido na favela do Morro Verde, no Jd Taboão.
Só que repórteres apressados debitaram esta prisão na conta de Taboão da Serra. Pelo simples fato da favela Morro Verde fazer limite com nossa cidade (bem ali ao lado do Extra Taboão. ‘Seo’ Abílio Diniz me deve um trago por este merchandising).
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