Acaba hoje o mês de aniversário da minha filha Maísa, a gloriosa Zazá, a quem já homenageamos aqui e aqui.
Relembremos, para finalizar este agosto em festa, que na idade da foto ao lado, Zazá não podia ser contrariada em coisa alguma. Se pedia suco antes das refeições e não era atendida, tão rápido quanto o não, a jarra era deitada ao chão pela cobrinha. Se colocada de castigo no quarto, destampava todos os vidros de esmalte da irmã, e pintava tudo à sua frente. Claro que baixava um Herodes em mim. Mas, a experiência com seus dois irmãos antes, me dava a exata medida entre o papo e as palmadas.
Mesmo assim, entremeada à sua alminha pirracenta, Zazá floresceu como uma adolescente relativamente serena, longe de causar as preocupações (e decepções) tão comuns na vida das famílias que criam seus filhos nestes subúrbios inseguros.
Até hoje ela exige muito jeito na hora de ser abordada. “Ela é fio desencapado”, define sua irmã Maíra. Mas é um fio desencapado que liga a máquina de fazer doçuras.
Zazá tem um gosto por filmes que fogem da mesmice. Assistam com ela este curta-metragem As Meninas, dirigido por Sebastian Godwin (Inglaterra, 2007 – 10 minutos. Inspirado no conto Growing Up, de Joyce Cary). Um pai volta para casa e encontra suas duas filhas brincando no jardim. O filme deixa a cabeça da gente numa gangorra: as garotas estão fazendo aquilo por inocência, ou perversidade?
Se o vídeo do boteco enroscar, assista direto por aqui
3 comentários:
Garotinhas ruins, que horror.
Meus desejos de felicidades e saúde'a sua Zazá!!!
Beijos
Jussanam
Jussanam,
este foi o parabéns mais longínquo que minha Zazá já recebeu. Obrigado, amiga. Escreva logo sobre as coisas por aí.
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