Vamos abrir uma garrafa, e prosear tomando bebida com álcool. Podemos pedir uma porção de azeitonas, ou de queijo bem regado no azeite.
Enquanto tomas seu rabo-de-galo com Cynar (feito de alcachofras), fico na minha espremidinha com açúcar e limão. Vou ver de que açougue o dono do bar compra, e pedir filé, arroz com açafrão, salada de alface e cenoura. Antes disto, vamos comer um tira-gosto com lombo de javali.
Todo bar que se preza tem azulejos, e acho mais bonitos os de cor azul. Igual à cor daquele forro.
Entrou no bar um fulano pedindo uma do alambique.
Do rádio vem a notícia que aquele músico do Recife que tocava rabeca, tomador de pinga com xarope de groselha foi conduzido de algemas para o distrito. Pegaram ele no terreno baldio aqui ao lado, enquanto mantinha como refém a feirante da barraca de laranja.
O alvará deste boteco, pregado ali com alfinete, só dá direito de ele trabalhar até as 11.
Oxalá dê tempo de a gente tomar mais uma.
(Veja outras palavras portuguesas de origem árabe na Wikipedia. Leia também outro texto sobre influência árabe na nossa língua já publicado aqui)
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