A Empresa de Seleção Pública e Privada (ESPP), instalada na Avenida José Maciel, 560, Jd Maria Rosa, em Taboão da Serra, está às voltas com nova acusação. Ela está contratada para organizar um concurso público com 969 vagas na Prefeitura de Barbacena (MG). O concurso pode ser cancelado pela Justiça. Em fevereiro deste ano, a ESPP enfrentou denúncias em um processo seletivo para a Prefeitura de Santa Luzia, no sertão da Paraíba.
Erros no edital
Segundo o site Barbacena on Line, foi protocolada ontem, 3ª-feira 28 de outubro, uma ação popular no Fórum de Barbacena pedindo a suspensão das inscrições devido a irregularidades no edital.
Para o advogado Agnelo Sad Junior o concurso é ilegal. “Não consta do edital a Lei Municipal que criou as 969 vagas”, acusa. O advogado cita que tais erros já cancelaram um concurso da Câmara Municipal de Belo Horizonte. Outra irregularidade foi a falta de publicação do edital que justifique a contratação da empresa de Taboão da Serra.
Escândalo na Paraíba
Em 23 de fevereiro de 2008 a ESPP foi denunciada pela TV Correio da Paraíba, por submeter candidatos a humilhações (conforme já publicamos aqui). A empresa obrigou homens e mulheres concorrentes às vagas a transportar latas com água de esgoto na cabeça, e arrastar carroças com grandes quantidades de areia, pedras e troncos de árvores.
O prefeito Antonio Ivo de Medeiros, de Santa Luzia, foi acusado de bloquear a antena de transmissão da emissora para que a população não assistisse o que foi chamado na região de “concurso da vergonha”.
Devido a esforço físico ou contaminação, 33 candidatos foram internados no hospital local. As imagens abaixo são do Correio da Paraíba.
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