segunda-feira, 8 de junho de 2009

Cê tá di bode, mêrmão!?!?

Em finais de semana, a rapaziada dos subúrbios (que já manda bem no gole em dias úteis) entorta ainda mais o caneco.

Fazer o que? Clube de pobre é o buteco.

Assim, na 2ª-feira a maioria dos colegas de copo e de cruz está “bodeada”. É exatamente o bode quem empresta à raça humana este adjetivo revelador de indisposição física.

Também vem dele a expressão bode expiatório – pessoa a quem se atribui determinada culpa (que geralmente não cometeu).

Comum é também a gente ficar acabrunhada – triste, desanimada. E quanto mais difícil for a parada a ser resolvida, aí é que o sujeito fica mesmo cabreiro.

Você já viu o quanto o bode e sua digníssima cabrita estão presentes no nosso vocabulário?

E quando se trata da economia dos estados do Nordeste, aí é mesmo que o bode é rei e a cabra, rainha.

Bode Rei, Cabra Rainha é um documentário dirigido com extrema ternura por Helena Tassara. Este filme venceu um concurso da TV Cultura em 2007, e acumula outra série de prêmios. Repare na delicadeza com que o câmera-man Marcelo Rocha capta as presepadas e as prosopopéias deste bicho na cultura da caatinga.

Adquira esta obra monumental pelo e-mail super@superfilmes.com.br

Enquanto isto assista daqui mesmo do nosso balcão imaginário o filme. Serão um dos mais belos 47 minutos que você já viu sobre a cultura brasileira.

Com vocês, suas majestades Bode Rei, Cabra Rainha

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