quinta-feira, 10 de março de 2011

Carnaval é no Brasil; mas a farra é na China

O legendário Tio Carlinhos
Foto: Edu Toledo
Reportagem de Samantha Pearson, correspondente em São Paulo do jornal britânico Financial Times, revela que 80% das fantasias usadas no Carnaval brasileiro 2011 foram importadas da China.
A sombra saliente do seio da passista 
Carnaval/Taboão da Serra - Foto: Edu Toledo - 05.mar.2011
A Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) informa que a invasão chinesa já causou a interrupção de vários setores da economia nacional. “Há 15 anos, tudo o que era utilizado no nosso Carnaval era brasileiro”, conta Jonatan Schmidt, presidente da Abit.
Com o título Brazil’s carnival is ‘made in China’, a matéria publicada na 2ª-feira dia 6 de março cita lojistas que em 2005 importavam 30% das mercadorias carnavalescas da China, e hoje importam 60%. O grande golpe dos chineses é vender produtos 40% mais baratos que as empresas brasileiras.
Quem arreganhou o mercado brasileiro para a China foi o ex-presidente Lula. Em 2003, a China vendia US$ 1,55 bilhão para o Brasil. Ao término dos oito anos de Lula, a China nos vende US$ 25,5 bilhões – mais de 1.500% de aumento.

Chinês no samba
Por isso, tanto faz a fantasia bem comportada do honorável Tio Carlinhos, da Escola de Samba Unidos do Redentor, ou a tinta que cobre/revela o corpo da passista Vanessa, da Unidos do Morro (acima à esquerda). Vem tudo lá de trás da Grande Muralha da China.

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