Perita diz ser impossível Ivan ter atirado contra o próprio peito Fotos: Reprodução TV Bandeirantes |
A bala que matou o
policial Ivan Jerônimo da Silva partiu de uma arma a 60 ou 70 centímetros de
distância do seu corpo.
A constatação lança por
terra a tese inicial de suicídio. O Ministério Público do Estado de São Paulo
determinou no início desta semana, que a investigação da morte seja
aprofundada, ou até refeita. Quando morreu, Ivan Jerônimo estava com 38 anos,
era Investigador-Chefe da Seccional de Polícia de Taboão da Serra, e responsável
por apurar o maior escândalo da história da cidade, envolvendo servidores públicos,
vereadores e homens de confiança do prefeito da época.
Promotor quer apuração rigorosa da morte do policial |
A professora de perícia
criminal Roselle Soglio não leva a sério o inquérito policial em andamento. Para
ela, a distância entre Ivan e o atirador pode ser até maior que 70 centímetros . “Ninguém
consegue com o próprio braço fazer esse tiro à distância”, disse a perita ao
repórter Sandro Barboza.
Em entrevista ao Jornal da
Band na noite da terça-feira, 30 de abril, o promotor José Carlos Consenzo foi
taxativo: “Ou houve erros primários [no inquérito] ou então temos que
aprofundar muito essas investigações para saber o que está acontecendo. Tem
várias questões que ainda precisam ser esclarecidas”.
A apuração do caso agora
ficou a cargo do DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa).
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