sexta-feira, 3 de maio de 2013

Promotoria de Justiça não crê no suicídio de Ivan Jerônimo

Perita diz ser impossível Ivan ter atirado contra o próprio peito
Fotos: Reprodução TV Bandeirantes
Peritos Criminais também duvidam que o investigador-chefe meteu uma bala no peito

A bala que matou o policial Ivan Jerônimo da Silva partiu de uma arma a 60 ou 70 centímetros de distância do seu corpo.
A constatação lança por terra a tese inicial de suicídio. O Ministério Público do Estado de São Paulo determinou no início desta semana, que a investigação da morte seja aprofundada, ou até refeita. Quando morreu, Ivan Jerônimo estava com 38 anos, era Investigador-Chefe da Seccional de Polícia de Taboão da Serra, e responsável por apurar o maior escândalo da história da cidade, envolvendo servidores públicos, vereadores e homens de confiança do prefeito da época.
Promotor quer apuração rigorosa da morte do policial
A professora de perícia criminal Roselle Soglio não leva a sério o inquérito policial em andamento. Para ela, a distância entre Ivan e o atirador pode ser até maior que 70 centímetros. “Ninguém consegue com o próprio braço fazer esse tiro à distância”, disse a perita ao repórter Sandro Barboza.
Em entrevista ao Jornal da Band na noite da terça-feira, 30 de abril, o promotor José Carlos Consenzo foi taxativo: “Ou houve erros primários [no inquérito] ou então temos que aprofundar muito essas investigações para saber o que está acontecendo. Tem várias questões que ainda precisam ser esclarecidas”.
A apuração do caso agora ficou a cargo do DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa).

Nenhum comentário: