segunda-feira, 24 de junho de 2013

Indústrias jogam lixo químico em córrego de Taboão da Serra

Crime já foi denunciado, mas a Cetesb não agiu
Foto: Nilton Esteves - 24.jun.2013
Um córrego que desce da região do Jd das Margaridas, passa por debaixo da BR-116, e vai juntar-se ao Córrego Poá, está sendo vítima de crime ambiental por parte de indústrias instaladas naquele setor de Taboão da Serra.
Apesar de ter três nomes - Córrego do Palmital, ou Córrego do Cemitério, ou Córrego Bananal - aquele curso d'água é órfão de quem cuide dele.
"Várias denúncias já foram feitas em anos anteriores para a Cetesb [empresa da Secretaria Estadual do Meio Ambiente] e nenhuma providência foi tomada", acusa Nilton Esteves, síndico do Condomínio Jd Iolanda. Para o representante dos condôminos, é urgente o órgão estadual identificar e punir as empresas que cometem este crime ambiental.
O condomínio afetado pelas emissões de resíduos químicos é uma APP (Área de Proteção Permanente).

Um comentário:

Ariel Souza disse...

Esssa é boa. Cetesb, vocês existem para o quê?
O tratamento que a Sabesp faz esteriliza a água,porém, esse resíduo industrial a Sabesp não trata e nem deveria.
Na Ìndia,água potável é artigo de luxo,lá se serve refrigerante em qualquer lugar por conta da contaminação.Quem já esteve lá sabe que é verdade.Na Argentina também está ocorrendo o mesmo.
Esses resíduos químicos irão contaminar o solo,consecutimamente os lençóis freáticos e contaminarão toda a água que abastece todo estado por ciclo natural da água.Vamos ter de aceitar passivamente o fato de comprarmos "água mineral"?Definitivamente não!
Não se deixem iludir.
Saúde é o bem mais precioso