Foto: Dida Sampaio / Estadão - 05.dez.2013 |
Na
edição do agora distante 21.nov.2010 d’O
Estado de São Paulo, o nosso
popular jornal Estadão,
a professora Maria Sylvia de Carvalho Franco já havia dado um acadêmico puxão
de orelha em quem tagarela a tontice de ser Dilma “a primeira mulher a governar,
a decidir os destinos deste país”.
Com eleição de volta à pauta, é bom repisar o velho tema.
Com eleição de volta à pauta, é bom repisar o velho tema.
Houve
duas antes dela no poder. E deixaram marcas mais profundas na história do
Brasil.
Por três
vezes entre 1871 e 1888, a princesa Isabel ocupou o trono, quando seu pai
viajava para o exterior. Na primeira ocasião em que assumiu o poder Isabel
estava com 25 anos de idade.
Elaborou com André Rebouças um programa de reforma agrária para integrar os escravos quando chegasse o momento de sua libertação.
Elaborou com André Rebouças um programa de reforma agrária para integrar os escravos quando chegasse o momento de sua libertação.
Patrocinava
a fuga de negros, e os escondia em sua fazenda em Petrópolis.
Financiava a alforria e a indenização aos africanos libertos.
Foto: Beto Barata / Estadão |
Se apresentava em
público trazendo pregadas na roupa camélias brancas cultivadas no Quilombo do
Leblon. Foi durante dois de seus períodos como chefe de Estado que Isabel
assinou as leis do Ventre-Livre e a Áurea.
Antes de
Isabel, a imperatriz Leopoldina deu novo curso aos rumos da nossa nação. Seu
marido Pedro I estava em São Paulo, quando Leopoldina recebe a
notícia que Portugal tomaria atitude enérgica contra o Brasil. Articulou com
José Bonifácio, ministro das relações exteriores, a convocação do Conselho de
Estado. E assinou a ata que recomendava a Independência do país no dia 2 de setembro de 1822.
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