Populares e PM observem ônibus em chamas Foto: Sérgio Tomisaki/Diário SP |
O porte atlético dos atiradores,
a forma de abordagem, o uso de máscaras ninja e botas pretas, levam os
investigadores a trabalhar na hipótese do envolvimento de milicianos na
matança, registra a repórter Thais Nunes, do Diário de São Paulo.
Segundo testemunhas, nove
jovens comiam esfihas em frente à casa de número 224 da Rua 14 de Fevereiro, Jd
Comunitário, no limite entre os municípios de Taboão da Serra e Embu das Artes.
Por volta da 0h20 um homem
encapuzado armado de pistola revistou todos do grupo, e perguntou se alguém entre
eles tinha passagem pela polícia. “Josivaldo da Conceição, o Vado, de 24 anos,
disse que já havia respondido por uma embriaguez ao volante. Mal terminou de
falar e foi baleado diversas vezes no peito. Quando os disparos começaram,
outros quatro atiradores encapuzados surgiram”, relata a jornalista.
Richard Leonardo Lamas de
Sousa, 16 anos, também morreu no local. Gabriel Rocha de Oliveira, da mesma
idade, tentou correr para sua casa, mas o atirador o perseguiu até
certificar-se de sua morte.
Os outros feridos pelas
balas têm, respectivamente, 14, 17 e 18 anos.
Uma hora antes de ser
fuzilado, Gabriel Rocha de Oliveira, o Bié, havia sido abordado por uma blitz
da PM, e teve a moto apreendida por não ter habilitação.
No início da tarde de
ontem um ônibus foi queimado como protesto contra as execuções – leia aqui
Um comentário:
Tremenda covardia destes assassinos, matar moleques que estavam comendo esfihas na calçada é demais. Espero que o governador e o secretário de segurança pública puna estes assassinos de verdade.
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