Falta
menos de um mês para esgotar o prazo de validade do contrato entre a Prefeitura
de Taboão da Serra e a Estre Ambiental, que faz a coleta de resíduos
domiciliares e públicos. O contrato vai vencer na primeira 6º-feira (3) de
maio. A licitação que deveria ocorrer no último dia 2 de fevereiro foi suspensa,
pois o Tribunal de Contas do Estado (TCE) detectou “indícios de ilicitude”
no edital assinado por Wagner Eckstein Junior, que acumula a condição de genro
do prefeito com o cargo de Secretário Municipal de Administração.
A atual coletora de lixos em Taboão da Serra não pode mais ter seu contrato renovado. Ela presta serviços à prefeitura desde 02.maio.2019, e já teve o contrato renovado por seis vezes.
Preço nas alturas
Atualmente,
a coleta dos resíduos residenciais e públicos custa 32 milhões de reais (R$
32.456.814,60). No novo edital, o governo Aprígio sugere R$ 82 milhões (82.489.870,80),
preço 154% mais alto.
O
pedido de suspensão da concorrência pública foi apresentado pela empresa
coletora Seleta, que alegou “uma série de anomalias que impediriam o adequado
andamento do processo licitatório”.
Ao
analisar o edital assinado por Eckstein Junior em 20.dez.2023, o conselheiro do
TCE Renato Martins Costa considerou que “os argumentos apresentados [pela
empresa Seleta] são de alento” e “aparentemente verdadeiros e sustentáveis”.
A
gestão Aprígio ainda não definiu nova data para a licitação. O prazo se encerra
dentro de 23 dias.
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