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| O juiz e o réu: unidos pelo contrato |
Com
o Título de Cidadão concedido por unanimidade pela Câmara de Taboão da Serra, o
ministro do STF André Mendonça, que também é do TSE, tem protagonizado casos de
empresa particular que lucra com verbas públicas. Neste sábado (1), Mendonça
está citado no blog da Malu Gaspar, no O Globo, porque o seu instituto recebeu R$
273 mil do Governo de Roraima, e o ministro pediu vistas por duas vezes no
processo contra o governador daquele Estado.
Agora
com a cidadania taboanense graças aos atuais 13 vereadores, André Mendonça
interrompeu o processo de cassação do governador Antonio Denarium em duas
ocasiões. A primeira suspensão da ação eleitoral aconteceu no final de agosto, seis
meses depois de o Instituto Iter, criado por Mendonça, ter firmado contrato com
o governo roraimense “para capacitar servidores públicos”. Após o prazo
regimental de 30 dias, Mendonça pediu prorrogação adicional de mais um mês, que
se esgotou hoje, sábado (1º). Pelo regimento do TSE, não cabem novas prorrogações.
Denarium
é réu por abuso poder político e econômico nas eleições de 2022. As acusações
incluem distribuição de cestas básicas, elevação de gastos com publicidade
institucional, e reformas em casas de eleitores no período eleitoral.
Em
26.ago.2025, a manobra de Mendonça veio em socorro do governador, pois a
ministra Isabel Gallotti, relatora do processo, havia votado pela sua cassação,
e determinado novas eleições em Roraima.
O contrato entre o governo de Roraima e a empresa do ministro foi assinado em 17 de fevereiro.
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| Empresa de Mendonça fechou contrato com governo cujo governador é julgado pelo próprio Mendonça no TSE |


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