Baltazar Honório
A situação é a seguinte:
Quero registrar aqui momentos maravilhosos passados na semana da entrada da primavera.
Já não bastasse a delícia que é participar do Sarau do Binho aqui no Campo Limpo, tive o prazer de ter uma semana poética de bom tamanho.
Tudo começou na terça-feira (11/09) pela manhã, quando o Guinão (Preto Soul) me convidou para participar de um sarau que ele havia organizado na escola que leciona no Embu (Jd. Capuava). Até aí, nada demais. Havia quase acabado de sair de um (justamente o Sarau do Binho na noite anterior), mas a emoção tomou conta com a presença dos poetas de peso que vieram junto; lá estavam: Sergio Vaz (Cooperifa), Gaspar ( Z'África Brasil) e o Zinho Trindade. E o que tínhamos de fazer? Fazer poesia para uma galerinha complicada, alunos de quinta à oitava séries.
A responsabilidade de fazer poesia prá quem não está habituado a ouvir, ou mesmo prestar atenção, é imensa. Mas, para a molecada, tudo que é novidade eles estão dentro! E absorveram de uma tal forma a parada, que ficamos dois dias levitando...
É isso mesmo! Só dois dias porque na quinta (13/09), participei do Sarau do Binho desta vez no Sesc Consolação (dentro do Projeto Cartografia Literária).
E, cá pra nós: nunca achei que chegaria tão longe...
Lembrei das festas que a galera mais velha da rua armava, e eu participava. Naquele tempo, eu vivia sempre achando que a vida era festa, era o teatro a dança a musica...
É!... Mal sabia eu que, ao participar daquelas festas, estava apenas me instruindo para fazer outras no futuro. E tão importantes que tudo isto que fazemos hoje em dia me assusta e me emociona. Principalmente quando vejo o pânico no olhos dos meninos quando começo a recitar uma poesia, e o brilho de empolgação quando termino.
Cá prá nós: uma responsabilidade e uma emoção, que só os guerreiros sabem disfarçar!
Baltazar Honório é músico (Banda Preto Soul) e poeta militante.
Quero registrar aqui momentos maravilhosos passados na semana da entrada da primavera.
Já não bastasse a delícia que é participar do Sarau do Binho aqui no Campo Limpo, tive o prazer de ter uma semana poética de bom tamanho.
Tudo começou na terça-feira (11/09) pela manhã, quando o Guinão (Preto Soul) me convidou para participar de um sarau que ele havia organizado na escola que leciona no Embu (Jd. Capuava). Até aí, nada demais. Havia quase acabado de sair de um (justamente o Sarau do Binho na noite anterior), mas a emoção tomou conta com a presença dos poetas de peso que vieram junto; lá estavam: Sergio Vaz (Cooperifa), Gaspar ( Z'África Brasil) e o Zinho Trindade. E o que tínhamos de fazer? Fazer poesia para uma galerinha complicada, alunos de quinta à oitava séries.
A responsabilidade de fazer poesia prá quem não está habituado a ouvir, ou mesmo prestar atenção, é imensa. Mas, para a molecada, tudo que é novidade eles estão dentro! E absorveram de uma tal forma a parada, que ficamos dois dias levitando...
É isso mesmo! Só dois dias porque na quinta (13/09), participei do Sarau do Binho desta vez no Sesc Consolação (dentro do Projeto Cartografia Literária).
E, cá pra nós: nunca achei que chegaria tão longe...
Lembrei das festas que a galera mais velha da rua armava, e eu participava. Naquele tempo, eu vivia sempre achando que a vida era festa, era o teatro a dança a musica...
É!... Mal sabia eu que, ao participar daquelas festas, estava apenas me instruindo para fazer outras no futuro. E tão importantes que tudo isto que fazemos hoje em dia me assusta e me emociona. Principalmente quando vejo o pânico no olhos dos meninos quando começo a recitar uma poesia, e o brilho de empolgação quando termino.
Cá prá nós: uma responsabilidade e uma emoção, que só os guerreiros sabem disfarçar!
Baltazar Honório é músico (Banda Preto Soul) e poeta militante.
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