Como dizia Cícero: “à mulher de César não basta ser honesta; tem de parecer honesta”. Entenda-se aqui por “mulher de César” toda mulher em cargo pago pelo povo.
Essa pessoa tem de esfregar na cara dos corruptos e da classe dominante, que é possível exercer o comando da sociedade sem falcatruas nem esbanjamento do suado dinheiro do contribuinte.
E o que fez Matilde Ribeiro, 48 anos, paulista do interior, com infância e adolescência passadas nos subúrbios da Grande Sampa? Desde março de 2003 no cargo com o pomposo nome de ministra-chefe da Secretaria Especial para Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Brasil, descobre-se agora que a afoita balzaquiana gastou no ano passado R$ 171.500,00 com despesas pessoais pagas pelo dinheiro da República.
Calmaí!!! Você não bebeu demais, não! Leste certo: a dona Matilde gastou
Fez até compra em free-shop e usou o cartão de crédito pago pelo Governo Federal.
Antes de nomeada ministra de lula, Matilde foi assistente-social. E sabe que neste País, andar de táxi é quase luxo. Mas a nova-madame só usava carro alugado.
Solteirona, enfiou noite afora o seu cartão de crédito oficial em maquininhas de bares noturnos, e padarias de alto padrão.
Vejamos a prestação de contas da moça:
126.000 reais - aluguel de carros
35.700 reais - hotéis e resorts
4.500 reais - bares, restaurantes, padaria
460 reais - free shop
4.800 reais - despesas diversas (?)
O hotel preferido de Matilde foi o Pestana, cinco estrelas na praia de Copacabana, onde hospedou-se 22 vezes em um ano.
Para comer ou beber no Rio, Matilde só vai ao Nova Capela ou no afamado (e caro) Bar Amarelinho.
Se está
A hora do rango é o único horário
Além dos R$ 171 mil que torrou consigo mesma ou talvez com colegas em pernoites, refeições e noitadas, Matilde ainda leva para casa o salário mensal de R$ 10.400,00.
Benedita da Silva, ex-ministra da Ação Social, usou dinheiro público para um compromisso pessoal na capital da Argentina.
O Diário Oficial da União apontava que numa 4ª-feira, 24 de setembro de 2003, Benedita estava agendada para um café da manhã com crentes da Assembléia de Deus
A esbórnia com o dinheiro público virou até escândalo político. Benedita ajoelhou-se no culto ao lado de Martines de Hoz, ex-ministro do general Rafael Videla, assassino de opositores à ditadura militar argentina.
Depois de ser vaiada até em um show de Paulinho da Viola, Benedita foi obrigada a deixar o cargo.
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