Fiquei olhando bem para a logomarca do rapaz auto-intitulado escritor da periferia. Corrí os olhos em seus últimos textos, e só lí postagens sobre como comprar zíperes e botões metálicos para jeans em quantidade industrial, sobre a capa de cadernos escolares com a griffe inventada por ele...
Sobre como ele montou uma lojinha (com um xará meu adjetivado de gerente) na mesma galeria onde um dia o festejado escritor foi recusado em um emprêgo - um papo meio à la Tio Patinhas... etecétera e tal.
Foi inevitável. Onde vejo:
Meu olho torto lê: Vá te ferrar, Ferréz.
Um comentário:
o trocadilho foi coisa rara! rs
adorei!
mas eh f***, david... botei a ideia da divisão entre a cultura e o mercado pro diretor de um documentario (o "novos quilombos de zumbi", muito bom alias), e ele falou q isso ta cada vez mais comum... mas q a coisa eh não perder seus princípios...
no meu caso, p ex, eu sou classe-média (ou pequeno-burguês), acompanho o movimento do jeito que posso, mas nunca q vou poder dizer q sou representante, ate pq meu estilo de vida n eh compativel...
imagina vc sair da sobrevivência pro (neg)ócio, e dizer q eh do povo...
eh polemico...:)
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