quarta-feira, 5 de março de 2008

Brasileira encanta a terra de Bjørk

A 6ª.-feira passada, 29 de fevereiro, acordou de cara fechada, como os paulistanos sabemos.
Mas recebi um e-mail do meu cAryssimo amigo do Refúgio do Sambista, com o link para uma apresentação da cantora brasileira Jussanam no programa de maior audiência na TV da Islândia.
Matutei: se estes 1,75m e 59kg de pura morenice estão derretendo platéias na terra do gelo, imagine o que não fará comigo! Cliquei no link, cismado feito quem opera sismógrafo em boca de vulcão. Não deu outra. A taciturna 6ª.-feira se incandesceu perante o sorriso irradiante desta moça que está encarando a gelada Europa do Norte, em nome da música brasileira.
Ela é cantora, atriz e dubladora profissional. Muito do que assistimos nos filmes vertidos pela Herbert Richers entre 1996 e 2006, passou por suas cordas vocais.
A corajosa carioca botou a perna no mundo às suas proprias expensas, e com a ajuda de alguns amigos. É mulher descolada em desafios. Além de ser a primeira brasileira a cantar na TV islandesa, foi a primeira negra brasileira a fazer o papel de Julieta (à esquerda) em Adoráveis Romeu e Julieta, dirigida por Dinho Valladares. Dividiu cena com José de Abreu n’O Santo Parto, de Lauro César Muniz. Na TV, atuou em Malhação (Globo) em 2007. O cinema registra incursões suas por curtas-metragens.
Nos palcos musicais, no teatro ou entre câmeras, Jussanam encanta em português, inglês e espanhol.
Não satisfeita em brilhar sob as luzes da ribalta, enfrenta o teclado como autora teatral. Sua Lenda Gitana conta a estória de amor de uma jovem cigana por um gadjô. Em Guiomar Novaes, a Pianista do Século, construiu um monólogo onde resgata a trajetória da pianista, e mergulha o público no universo da música erudita, que é tocada ao vivo.
Quando eu receber as informações solicitadas, vou contar a saga desta morena-maravilha, com todos os comos e porquês ela foi vibrar sua garganta em paragens tão glaciais.
Assista
a apresentação na TV onde Jussanam canta Ela é Carioca, de Tom Jobim, acompanhada por Tómas Einarsson (contrabaixo), Oskar Gudjonsson (sax), Omar Gudjonsson (guitarra), e Matthias Hamstock (bateria).

2 comentários:

Anônimo disse...

e ate ha pouco eu desacreditava do povo daqui dizer q ia pra la...:)
diria o jornalista neoliberal algo como "é para este Brasil que eu volto".... eu diria "é neste Brasil que eu vivo" ^^
vai fundo minha filha!x)))

Anônimo disse...

p.s: n vamos esquecer do ö :P
(seria quase como se um dinamarquês escrevesse "àguas de marcco"
abs