Por Carlos Silva*
A poesia estala entre os meus trêmulos dedos.
Sinto medo, pois não sei o próximo passo que a inspiração vai me levar.
Permito-a vagar por entre o meu cérebro, e exteriorizar à minha mente as próximas palavras que serão escritas.
Derramo a tinta pelo impulso levado pela inspiração, e sinto que a massa encefálica se apodera do meu todo, trazendo para a exteriorização da alma poética, mais um texto acabado.
Acabado? A poesia não acaba, pois por sobre o mesmo texto, escrevemos milhares de outras palavras.
Deparo-me com a esperança de que os meus traçados de versos, sirvam como alerta aos seres pensantes, e não sejam apenas palavras derramadas no papel que a tudo absorve.
De certo, contentar-me-ei em saber que as pessoas degustam as minhas palavras sinceras em versos, rimas, trovas, motes e glosas.
Sou assim um mirador de horizontes, e vejo sempre lá na frente, a luz que proporciona os encantos da língua poética, do sentir e do dizer.
*Carlos Silva é cantor, violonista, poeta e cordelista. Vai gravar seu DVD no próximo sábado, 29 de março, às 18h na Biblioteca Alceu Amoroso Lima, na Av. Henrique Schaumann, 777 – Pinheiros.
Contatos para shows:
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carlossilvampb@yahoo.com.br
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